O número de telefones móveis em atividade diminuiu em Portugal no segundo trimestre do ano, de acordo com dados disponibilizados hoje pela Anacom. O regulador das comunicações eletrónicas apurou que no final de junho existiam no país 13,1 milhões de equipamentos efetivamente utilizados no período.



O número representa uma diminuição de 0,9 por cento face aos três meses anteriores. Já na comparação com os mesmos três meses do ano anterior a tendência é de crescimento: 0,9 por cento. Excluindo as contas móveis associadas a placas ou modem, o número de estações móveis que efetivamente funcionaram no período foi de 12 milhões.



Tendo em conta todos os equipamentos móveis ativos - usados e não usados durante o trimestre em análise - o número de equipamentos diminui 0,8 por cento face ao primeiro trimestre mas aumentou 2,8 por cento face ao período homólogo, fixando-se num total de 16,3 milhões de equipamentos. Neste universo continua a dominar a modalidade pré-pago, que é usada em mais de 70 por cento das contas móveis.



Os números do regulador também mostram que no final de junho tinham condições para receber serviços de banda larga móvel 10,4 milhões de clientes (dois terços das contas móveis), embora apenas 3,9 milhões tenham efetivamente usado serviços com essas características. Também aqui se verificou uma ligeira diminuição face aos três meses anteriores, de 0,9 por cento.



Durante o segundo trimestre foram originados na rede móvel cerca de 5,4 mil milhões de minutos de conversação, quase o mesmo que no trimestre anterior e 9,5 por cento mais que no período homólogo. Terminaram nas redes móveis 5,4 mil milhões de minutos de conversação. Foram realizados mais de 2,2 mil milhões de chamadas.



A TMN continua na liderança do mercado, com uma quota de 44 por cento, a Vodafone segue-a com 39,2 por cento e a Optimus soma 15,4 por cento. Destaque também para a Zon que já consegui um por cento do mercado.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico