A Polícia Judiciária e a Autoridade Tributária, através das respetivas divisões UNCC e DSIFAE, procederam hoje à realização de 50 buscas domiciliárias e não domiciliárias, originando a detenção de 14 suspeitos da prática de crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.

Entre os detidos da chamada Operação Osíris encontram-se pessoas com idades compreendidas entre os 20 e 77 anos, suspeitos de pertencer a uma rede organizada a operar desde pelo menos 2017, que se dedicava à fraude intracomunitária ao IVA na aquisição de equipamentos de telecomunicações.

Os suspeitos recorriam à constituição de sucessivas sociedades unipessoais sem qualquer atividade real, emitindo faturas sem que o valor do IVA tenha sido entregue aos cofres do Estado, traduzindo-se num prejuízo superior a 6,5 milhões de euros ao executivo.

A Polícia Judiciária explica que a atividade ilegal da rede organizada utilizava as plataformas de venda online das maiores empresas nacionais do sector, permitindo uma maior exposição e volume de vendas ilegais. Os detidos serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, durante o dia de amanhã, quarta-feira, sendo feito o primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação adequadas.

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