A britânica Vodafone, a espanhola Telefónica e a italiana Telecom Italia querem regras mais liberais no mercado móvel europeu que permitam às operadoras de telecomunicações libertarem-se do duopólio criado pela Google e pela Apple com os sistemas operativos móveis.

As companhias telefónicas alertaram os reguladores para a necessidade de serem mais permissivos na consolidação e fusão entre operadoras, de forma a redesenharem o mercado das telecomunicações a nível europeu. Duas ou três operadoras por país é o valor apontado como suficiente.

Segundo avança o The Guardian, as três gigantes pediram ainda regras unificadas no território europeu, cargas fiscais mais baixas e acesso a licenças de frequência móveis num modelo semelhante ao praticado nos EUA e na China.

O presidente da Telefónica, César Alierta, na abertura do Mobile World Congress chamou a atenção para os 265 mil milhões de euros investidos pelas operadoras nos últimos cinco anos e que tiveram pouco retorno. O CEO referiu que atualmente o valor gasto na subsidiação de telemóveis é superior aquele gasto na evolução das redes de telecomunicações propriamente ditas.

O diretor executivo da Vodafone, Vittorio Colao, considera que os reguladores só devem impedir os negócios entre operadoras quando houver sinais claros de falhanço do mercado. A luta entre operadoras fizeram cair os preços dos tarifários e dos dispositivos para valores recorde no Reino Unido. Apesar de distante, é uma realidade partilhada também pelo líder da Telecom Italia, Franco Bernabè.

O executivo italiano considera que existe demasiada concorrência nos mercados internos e que piora com a pressão fiscal e com as despesas relativas aos espectros de frequência impostas pelos governos locais.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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