Os operadores históricos continuam a deter a quase totalidade do mercado europeu de banda larga, quando actualmente apenas se regista uma liberalização de 0,01 por cento do lacete local às novas empresas de telecomunicações, indica um estudo recente da European Competitive Telecommunications Association (ECTA).
Embora as leis da União Europeia obriguem os antigos monopólios de telecomunicações a partilhar as linhas telefónicas com os seus rivais, o estudo da ECTA demonstra que apenas uma pequena percentagem das ligações à Internet em banda larga são actualmente via linhas liberalizadas pelos operadores incumbentes. Somente três por cento dos 4,1 milhões de linhas DSL em funcionamento são fornecidas pelos novos operadores sobre lacetes locais liberalizados.
Alemanha e Dinamarca são os países da comunidade europeia onde se regista maior progresso no processo de liberalização das linhas telefónicas, nos quais já foram "entregues", respectivamente, 623.000 e 40.000 linhas a operadores rivais.
O estudo da ECTA indica ainda que no último trimestre os chamados operadores históricos viram aumentar em mais de 50 por cento o seu número de linhas DSL.O acesso por revenda - onde o incumbente fornece a ligação e uma outra empresa presta indirectamente o serviço ao consumidor final - representa apenas 7 por cento do número total de linhas DSL existente.
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