Com a chegada ao mercado das redes e serviços HSDPA, os operadores terão de traçar medidas concretas dos objectivos a atingir com esta tecnologia, diz um estudo da Visiongain. A tecnologia HSDPA está a dar os seus primeiros passos no mercado mundial, tendo sido registados 29 lançamentos comerciais da tecnologia até ao final do mês de Maio. Até ao final do ano deverão entrar em funcionamento mais 32 redes.



De acordo com a Visiongain é esperado que no próximo ano o desenvolvimento de redes HSDPA acelere graças aos investimentos que os operadores 3G têm feito. Contudo, a consultora refere que embora a actualização da tecnologia seja um passo lógico entre alguns operadores, estes deverão ter especial atenção na avaliação das estratégias referentes à tecnologia, reconhecendo as suas limitações já que, como qualquer outra, o HSDPA tem custos e riscos, apesar de para "alguns operadores o HSDPA é relativamente barato e fácil de implementar face a outras tecnologias como o W-CDMA", revela Goran Nastic, analista da Visiongain e autor da pesquisa.



O analista refere ainda que "os operadores estão entusiasmados com a hipótese do HSDPA contribuir para aumentar o ARPU. Contudo, uma maior velocidade de transferências não irá por si só contribuir para a melhoria da experiência do utilizador e para o estimulo da utilização da informação"



A maioria dos operadores da Europa Ocidental referem que apenas 10 por cento dos utilizadores com aparelhos equipados com sistema de acesso à Internet os utilizam de forma activa e regular, o que, de acordo com Goran Nastic, "é uma questão de largura de banda", sendo o HSDPA "não uma resposta mas um passo dado no caminho certo".

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