
Os drones da Quarkson, que têm capacidade para distribuir Internet pelo mundo, já tiveram o primeiro teste de voo e o treino decorreu com sucesso. Agora a startup portuguesa aponta baterias para a oficialização das suas intenções de crescimento.
A apresentação oficial dos SkyOrbiter - nome dos drones - será feita no dia 30 de abril no aeródromo civil de Castelo Branco. Mas poucos dias depois a jovem empresa do Barreiro vai viajar até Las Vegas, nos EUA, onde mostrará aos investidores os seus planos para o curto e médio prazo.
Em comunicado a Quarkson levanta um pouco o véu e diz que tem para mostrar um "porta-aviões aéreo que parece tirado do filme da Marvel Os Vingadores", "uma solução para estacionar diversas cargas em orbita atmosférica no Ártico durante o inverno" e soluções que podem transformar o mercado das telecomunicações e ajudar empresas como o Facebook e a Google a cumprirem o objetivo de levar Internet a todo o mundo.
O diretor executivo da Quarkson, Miguel Silva, acredita que o acesso à Internet em regiões mais remotas pode contribuir para o desenvolvimento das pessoas e das economias locais.
"Em áreas subdesenvolvidas do mundo, aeronaves e tecnologia como estas podem não conseguir salvar pessoas que estão a morrer de malária ou à fome, no entanto a longo prazo, a conectividade à Internet fornecida pelas mesmas ajudará essa população, em especial as novas gerações, a alargar os seus horizontes e mentalidades a níveis semelhantes aos verificados em países desenvolvidos", disse na nota de imprensa.
A plataforma aérea solar não tripulada de longa autonomia da Quarkson será composta por uma constelação de drones que tiram proveito dos espectros de telecomunicações licenciados e não licenciados para distribuir Internet. As aeronaves não tripuladas podem ficar durante semanas em voo contínuo a uma altitude de 22 quilómetros.
Quando o TeK deu a conhecer o projeto pela primeira vez, o CEO da Quarkson revelou que, por exemplo, para um território com a dimensão de Portugal, seriam precisos cerca de cinco drones, além do restante equipamento que compõe o ecossistema, como uma central de controlo, para levar Internet a todo o país.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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