O Governo norte-americano manteve na Suécia, Noruega e Dinamarca um sistema de controlo de segurança que serviu para recolher milhares de dados pessoais de cidadãos. A estratégia foi denunciada pelos próprios países visados.

De acordo com a ministra sueca da Justiça, Beatrice Ask, citada pelo El Mundo, os Estados Unidos criaram um registo relativo a centenas de cidadãos nórdicos que poderiam ser uma ameaça para as missões e instituições norte-americanas no estrangeiro.

Denominado SIMAS (Security Incident Managemant and Analysis Systems), o registo contém "milhares e milhares de dados pessoais", descrições detalhadas sobre a actividade dos suspeitos com fotografias, matrículas de veículos, endereços, números de telefone, etc, e foi colocado à disposição da CIA, FBI e outras dez autoridades norte-americanas.

A Noruega foi o primeiro país a apontar a situação, com a imprensa local a referir que a embaixada norte-americana em Oslo tinha implementado, há cerca de 10 anos atrás, um sistema de segurança para vigiar os arredores da sua sede, mediante o qual era registada informação pessoal de certos cidadãos. Posteriormente, a comunicação social dinamarquesa denunciou caso idêntico.

Um porta-voz da embaixada americana em Oslo veio entretanto a público referir que a "unidade de supervisão criada não estava dirigida contra o país de acolhimento ou contra a sua população" e que o objectivo era identificar actividades suspeitas em redor da embaixada.

A justificação não convenceu os governos dos países nórdicos, indignados por não terem sido informados da criação de tais sistemas.

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