O terceiro trimestre do ano passado foi o sétimo consecutivo em que Portugal divergiu da média dos 15 países fundadores da União Europeia em matéria de penetração da banda larga.



Os dados da ECTA (European Competitive Telecommunications Association) revelam que Portugal tinha no fim do período 1.419.882 ligações de banda larga o que se traduzia numa taxa de penetração de 13,4 por cento, ocupando a 13ª posição no ranking dos países fundadores. Só a Irlanda e a Grécia estão atrás de Portugal nesta tabela onde a penetração média se fixa nos 17,3 por cento, mas mesmo assim com taxas de crescimento de 30 e 63 por cento.



Em Portugal, a taxa de crescimento da banda larga evoluiu 9 por cento face ao primeiro trimestre do ano, abaixo de um crescimento médio de 9,4 por cento registado pela ECTA em mais esta edição do Broadband Scorecard.



"É fundamental que os operadores alternativos tenham condições para oferecer os seus serviços fora dos grandes centros urbanos", diz António Coimbra comentando os dados divulgados pela APRITEL - Associação dos Operadores de Telecomunicações, organismo a que preside. "Subsistem muitas dificuldades processuais de instalação e activação do serviço", continua o responsável.



O mesmo organismo divulgou em Dezembro o Regulatory Scorecard, um estudo anual realizado à escala europeia que em 2006 envolveu 17 países e que reportava uma queda de dois lugares para Portugal no ranking dos países analisados. Do 8º Portugal passou para o 10º lugar sendo ultrapassado pela Holanda, pela Espanha e pela Hungria.



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