Entre o terceiro trimestre do ano passado e o primeiro trimestre de 2007 Portugal perdeu dois lugares na tabela europeia de penetração da banda larga da ECTA, que contempla os 15 países mais antigos da União Europeia. Nesta última análise, referente ao primeiro trimestre de 2007, a Associação para a Competitividades das Telecomunicações Europeias revela que Portugal passou da 11ª para a 13ª posição ficando apenas à frente da Grécia e da Irlanda. O movimento feito por Portugal nestes dois momentos de análise, comparados pelo estudo hoje apresentado, mostra uma evolução inversa a Espanha que nestes cinco meses passou da 13ª posição da tabela para a 11ª.



A Portugal é assim atribuída uma penetração de 15 por cento, que resulta de um crescimento de 9 por cento, face à última análise efectuada pela organização. O crescimento registado por Portugal é significativamente menor que o verificado quer pela Irlanda (38%), quer pela Grécia (69%) que acumulam uma penetração de 14 e 6 por cento, respectivamente.



As melhores performances europeias pertencem à Holanda (com uma penetração de 33 por cento), Dinamarca e Finlândia, que completam os três primeiros lugares da tabela.



A organização também destaca que oito dos países europeus analisados registaram crescimentos superiores a 20 por cento. Estes factores contribuíram para, pela primeira vez, colocar a Europa ao nível de países como os Estados Unidos e Japão em matéria de acesso à Internet de banda larga.



A Europa a 15 passou a registar uma penetração de banda larga de 19,9 por cento, ligeiramente superior à dos Estados Unidos (19,6 por cento) e pouco abaixo da registada no Japão (20,2 por cento). Atingir esta marca foi possível graças a um crescimento de 16 por cento na penetração da tecnologia, suportado em novas ofertas mais competitivas em termos de preços.





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