Setenta e nove por cento dos operadores móveis com redes de terceira geração (WCDMA) estão a fazer o upgrade da infra-estrutura para suportar velocidades de transmissão de dados entre três a cinco vezes mais rápidas que as actuais, recorrendo para isso ao HSDPA - High Speed Downlink Packet Access.



Também conhecida por terceira geração e meia, a tecnologia está já disponível em países como Portugal, Áustria, Finlândia, Bulgária, Alemanha, Israel, Kuwait, África do Sul ou Estados Unidos, num total de 14 países, embora o número de operadores com intenção de migrar a sua rede para HSDPA seja bastante superior, chegando a quatro quintos das 105 redes WCDMA que hoje já funcionam em 43 países.



Os números, disponibilizados pela Associação dos Fornecedores Móveis (GSA), indicam que as intenções de migração para a 3,5G são 60 por cento superiores ao verificado há seis meses atrás, altura do último questionário.



Para já, o HSDPA oferece perto de 2 Mbps (1,8 Mbps) mas até finais deste ano deverá permitir velocidades de 3,6 megas. As redes dos operadores estão a ser preparadas para a velocidade máxima, mas a falta de equipamentos limita para já a largura de banda.



A Vodafone Portugal, que na semana passada apresentou a tecnologia para comunicações de dados, tal como os dois outros operadores móveis, adiantou que até final do ano deverá ser possível aumentar a velocidade do 3,5G e que até final do terceiro trimestre deste ano será também possível usá-la em equipamentos móveis. Ambas as previsões são sustentadas nos timings fornecidos pelos fabricantes de equipamentos.



Ainda de acordo com as previsões do operador, em 2007 ou 2008 será possível chegar à velocidade máxima teoricamente permitida pelo HSDPA, cerca de 14 Mbps.



De acordo com os números da GSA estão disponíveis já, ou vão estar brevemente, 25 equipamentos ou placas HSDPA.



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