
Sempre ligados à corrente e em modo de stand by, os aparelhos usados na ligação dos serviços de TV por cabo, IPTV ou satélite têm um consumo de energia eléctrica significativo, que pode ser reduzido a bem da poupança na factura da electricidade e das emissões de CO2 para a atmosfera. A conclusão é de um estudo da Quercus que hoje vai ser entregue aos operadores e à Anacom, de quem a associação ambientalista pretende uma postura mais activa nesta matéria.
A análise da associação mostra que o custo de manter estes aparelhos ligados se pode elevar a 50 euros por ano, representando mais de 10% do consumo de electricidade de um agregado familiar médio e mais de 1% do total de consumo de electricidade do país. Para além da factura paga pelo consumidor este consumo reflecte-se nas emissões de dióxido de carbono para a atmosfera, calculando a Quercus que represente uma emissão de aproximadamente 300 mil toneladas/ano de dióxido de carbono.
As medições foram realizadas reproduzindo o ambiente de dois agregados familiares que utilizem serviços de TV por subscrição Meo e Zon, com ligação de duas televisões e Internet. No estudo explica-se que foi considerada a pior situação em termos de consumo como aquela em que os equipamentos estão sempre ligados. A diferença para a situação de stand by é porém curta, reduzindo apenas em 5 a 6% o consumo.
No quadro abaixo estão discriminados os consumos para cada um dos equipamentos analisados.
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A par da entrega dos resultados do estudo aos operadores Portugal Telecom, Zon e Cabovisão, e à Anacom, a Quercus quer que estes assumam uma posição mais activa, transmitindo esta informação aos consumidores com campanhas de informação, mas também através da comercialização de equipamentos com menores consumos de energia e funções automáticas de poupança, que aliás estão em linha com as directivas europeias.
Recorde-se que em 2007 a Energy Saving Trust (EST) apresentou um relatório onde mostra que a proliferação dos sistemas de home entertainment, como ecrãs planos, rádios digitais, laptops, consolas de videojogos e outros produtos com maiores exigências energéticas serão responsáveis por perto de 50 por cento do total de electricidade gasta nos lares britânicos.
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