Recém-formalizada, esta rede é constituída por um grupo de 25 municípios portugueses ligados a um laboratório de soluções inovadoras para a vida urbana, o Rener Living Lab, gerido pelo centro de inovação Inteli.

Além das 18 capitais de distrito, a rede conta já com cidades como Gaia, Almada, Loures, Sintra, Cascais, Torres Vedras e Guimarães e deve abrir brevemente as portas a mais 16 membros, segundo avança o Público.

Esta é uma “segunda vida” do Rener-Living Lab (Rener LL), como é designado, uma vez que o projeto teve como ponto de partida a Rede Piloto para a Mobilidade Elétrica, criada em 2009 pelo anterior Governo, e que era já gerida pela Inteli.

Esta segunda-feira, os municípios envolvidos assinaram uma adenda ao contrato de consórcio que criara aquela rede, mantendo aspetos essenciais da cooperação intermunicipal, mas alargando o espectro de atuação para todo o tipo de projetos que possam ser incluídos no domínio das chamadas smart cities.

Além da mobilidade, estes projetos vão procurar soluções tecnológicas inovadoras para áreas como energia, ambiente, governação, inovação social, segurança, turismo, cultura, etc.

“Os municípios [desta rede] pretendem encontrar as melhores soluções para os desafios colocados pelas novas exigências tecnológicas, ambientais, sociais e económicas. O que estamos aqui hoje a fazer é a criar uma liga de cidades, orientada para o desenvolvimento sustentável e para um futuro mais inclusivo", referiu Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, anfitrião do encontro que decorreu ontem.

O projeto envolve também uma parceria com Espanha, mais precisamente com a Rede Espanhola de Cidades Inteligentes (RECI), centrada na cooperação entre os dois países.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico