Em julho, o Reino Unido decidiu excluir a Huawei da sua rede 5G. Agora, o governo britânico vai investir 250 milhões de libras, o equivalente a mais de 280 milhões de euros, para remover todos os equipamentos da fabricante chinesa das infraestruturas da quinta geração de redes móveis no país.

De acordo com documentos publicados pelo governo nesta semana, 50 milhões de libras serão usados ao longo do próximo ano para o desenvolvimento de uma “rede 5G resiliente e segura”. A Bloomberg avança que Oliver Dowden, o Secretário de Estado responsável pela pasta do digital, já reuniu uma task force cujo objetivo é encontrar uma forma de diminuir a dependência das principais fornecedoras, a Nokia e a Ericsson, esperando apresentar mais detalhes acerca do trabalho realizado antes de 2020 terminar.

Recorde-se que, no início do ano, o Reino Unido tinha dado “luz verde” à implementação de equipamentos da Huawei nas infraestruturas 5G, impedindo-a de aceder às áreas cruciais da rede, podendo apenas ter uma participação de 35% nas partes de baixo risco. Na altura, o governo de Boris Johnson impôs também limitações para que as operadoras não ficassem dependentes de apenas uma empresa tecnológica.

Como a "reviravolta" da exclusão da Huawei na rede 5G no Reino Unido vai afetar a fabricante chinesa
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No entanto, após a imposição de novas restrições às fabricantes chinesas por parte dos Estados Unidos em maio, o Reino Unido lançou uma investigação acerca do impacto da utilização de equipamentos da Huawei na sua infraestrutura de redes 5G.

Conhecidas as indicações do Centro Nacional de Cibersegurança (NCSC, na sigla em inglês), o governo britânico reverteu a decisão tomada do início do ano, obrigando as operadoras a removerem todo o equipamento da Huawei das suas infraestruturas 5G até ao final de 2027.

Mais recentemente, a Suécia, à semelhança do Reino Unido, decidiu banir a tecnologia chinesa da sua infraestrutura 5G. A Huawei recorreu da decisão, que tinha como fundamentos alegados riscos para a segurança nacional e que se baseou numa avaliação prévia dos serviços secretos e militares do país. O recurso levou o regulador das comunicações sueco a suspender o início do leilão de licenças para o 5G.

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