Um relatório recente, feito a partir da análise de vários estudos, defende que continuam a não existir evidências de que o uso de telemóveis cause efeitos nocivos à saúde.

Da responsabilidade da Health Protection Agency do Reino Unido, os investigadores examinaram centenas de pesquisas e não encontraram ligações conclusivas entre a exposição a radiofrequências e o risco de cancro, função cerebral e cardiovascular ou infertilidade, relata a BBC.

Tal como já foi defendido noutras ocasiões, os especialistas defendem no entanto que a situação deverá continuar a ser acompanhada, porque ainda se sabe pouco acerca dos efeitos a longo prazo da exposição.

Na análise que atualiza um relatório anterior, realizado em 2003, defende-se também ser necessária mais investigação relativamente aos efeitos do uso de dispositivos móveis sobre a atividade cerebral, assim como sobre os efeitos de novas tecnologias que emitam radiações eletromagnéticas , como os scanners de segurança nos aeroportos.

Por precaução, a Health Protection Agency continua a desencorajar o uso excessivo dos telemóveis pelas crianças.

Esta acaba por ser mais uma análise que põe de lado a possibilidade de o uso de dispositivos móveis ser prejudicial para a saúde, tal como defendido pelo Instituto de Epidemiologia do Cancro, na Dinamarca, por exemplo. Uns meses antes, a Organização Mundial da Saúde advogava o contrário .

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Patrícia Calé