
É mais um estudo que deixa um alerta relativamente aos possíveis efeitos nocivos da utilização de telemóveis, desta vez ao nível da fertilidade masculina. Um grupo de investigadores italianos defende que as radiações eletromagnéticas emitidas pelos telemóveis podem diminuir a contagem, qualidade e mobilidade dos espermatozoides.
A análise, cujos resultados estão publicados no Journal of Andrology,teve em conta relatórios anteriores sobre o mesmo tema, usando seres humanos, ratazanas, ratos e coelhos para a experiência.
Os animais de pequeno porte foram sujeitos a um esquema tradicional de exposição ao campo de radiofrequência do telefone, durante um determinado período de tempo, concluindo-se que efetivamente a radiação eletromagnética diminui a contagem de espermatozoides e a mobilidade e aumenta o stress oxidativo.
Nos seres humanos foram usadas duas abordagens experimentais diferentes, uma que explorou os efeitos da radiação eletromagnética diretamente nos espermatozoides e a outra que avaliou os parâmetros dos espermatozoides em homens que usavam telemóvel e em homens que não usavam.
Os resultados mostram que os espermatozoides humanos expostos às radiações emitidas pelos telemóveis registaram uma diminuição da mobilidade, anomalias morfométricas e aumento do stress oxidativo.
Nos homens que usam telefones móveis diminui a concentração de espermatozoides, a mobilidade (particularmente a "rápida progressiva"), a morfologia normal e a viabilidade. As conclusões indicam que estas alterações parecem estar diretamente relacionadas com a duração do uso do telemóvel.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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