Depois de ter sido dado como uma certeza, afinal o negócio da venda dos activos da OniWay aos três operadores móveis actualmente no mercado português não chegou a ser finalizado na passada semana, apesar do acordo dos accionista da Oni. A espanhola Iberdrola e a norueguesa Telenor, dois do mais representativos accionista da OniWay (com 8 e 20 por cento, respectivamente), opuseram-se à venda dos activos da empresa de comunicações móveis alegando que desta forma eram muito prejudicados e preferiam suspender a actividade até ao lançamento do UMTS.




A notícia foi veiculada por diferentes órgãos de comunicação social ao final do dia de sexta-feira, apesar de alguns avançarem já nesse dia de manhã que o negócio poderia estar em risco face a oposição de um dos accionistas.




Recorde-se que os três operadores móveis actualmente a operar redes GSM, e que detêm igualmente licenças para UMTS, avançaram há mais de uma semana com uma proposta à EDP - principal accionista do Grupo Oni que por sua vez detém 68% do capital da OniWay - com uma proposta de compra dos activos que levaria ao encerramento da operadora móvel.





De acordo com uma notícia publicada na edição de Sábado do jornal Público, a EDP não quis prestar esclarecimentos, "mas parece pouco provável que tanto a Telenor como a Iberdrola possam bloquear a venda". A mesma notícia indica que "em última análise, resta-lhes permanecer no capital da OniWay, o que, além de criar dificuldades nas negociações com o Governo para a devolução das frequências móveis, obriga também a uma revisão da proposta da Vodafone". A oferta desta empresa, ao contrário da Optimus e TMN, incluía a aquisição do capital social da OniWay, o que poderá deixar de ser interessante se esta tiver outros sócios.



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