A TMN vai investir 600 milhões de euros nos próximos três anos, incluindo investimentos em UMTS, anunciou Zeinal Bava, à margem do II Fórum Telecom e Media promovido pelo Diário Económico.
Durante uma apresentação sobre regulação, o administrador financeiro da PT e presidente da PT Multimedia disse que a TMN tem condições para ser um dos primeiros operadores nacionais a lançar o UMTS, embora reconheça que os fabricantes apenas deverão começar a fornecer o mercado com terminais 3G em número suficiente, no segundo semestre do próximo ano.
Relativamente à compra de 19,1 por cento do capital da Lusomundo Media pela Cofina (anunciada na passada sexta-feira por acordo com accionista britânico Independent News), Zeinal Bava garante que a PT prossegue o seu trabalho de melhoria de performance operacional da empresa e redução de custos, assim como, um conjunto de contactos para encontrar o parceiro considerado ideal. "Continuamos a trabalhar no projecto de parcerias como estávamos a fazer, já há alguns meses. Continuamos a falar com todos. A Cofina não é um parceiro de eleição", explicou aos jornalistas.
Bava garante que a PT não definiu timings para encontrar o parceiro ideal até porque o trabalho de reestruturação está praticamente concluído e o grupo acredita que no próximo ano já tirará partido desse esforço. Zeinal Bava reiterou que a nível accionista a PT considerou a hipótese de avançar para uma parceria por acreditar que uma escala maior pode tornar o projecto ainda mais ganhador que é hoje".
Carlos Tavares presidiu à sessão de abertura o II Fórum Telecom e Media dizendo que "a qualidade dos serviços e os preços são essenciais". O Ministro da Economia considera que os preços de serviços de telecomunicações para o mercado empresarial deverão ainda ser revistos, já que este é um critério importante nas decisões de investimento das empresas. Dados do Eurostat revelam que Portugal está 11 por cento acima da média europeia, referiu alertando as empresas para a importância de serem competitivas.
A necessidade de promover o acesso das empresas à Banda Larga foi outro dos aspectos frisados por Carlos Tavares, assim como a maior capacidade de intervenção dos reguladores sectoriais e a possibilidade de recurso das suas decisões para os tribunais, decorrentes da nova legislação para o sector, que será alvo de aprovação em Assembleia da República no próximo dia 22 de Outubro.
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