Desde há uns dias que o Galileo está a fornecer Initial Services, ou seja os primeiros serviços de localização e navegação. São “iniciais” porque a constelação de satélites ainda não está completa e, por isso, o sistema não funciona a tempo inteiro.

Nesta fase “os primeiros sinais da Galileo serão usados em combinação com outros sistemas de navegação por satélite, como o GPS”, explica a Comissão Europeia em comunicado. Só em 2020, quando estiver em órbita o número total de 30 satélites - atualmente estão disponíveis 18 - a estrutura de geoposicionamento vai estar a funcionar em pleno.

Por ser compatível com o GPS, os utilizadores poderão aceder aos dois sistemas simultaneamente para melhorar a qualidade e a fiabilidade do sinal.

De qualquer forma, neste momento são muito poucos aqueles que podem fazer uso da plataforma europeia de geoposicionamento. É que o sinal do sistema de satélites só pode ser captado por quem tiver o smartphone Aquaris X5 Plus, da fabricante espanhola BQ.

Os serviços iniciais Galileo são geridos pela Agência do GNSS Europeu (GSA), mas o programa, na sua totalidade, é da responsabilidade da Comissão Europeia, que delegou na Agência Espacial Europeia (ESA) o desenvolvimento do sistema e o apoio técnico às tarefas operacionais.