A oferta chama-se Vivasat e está disponível em quatro pacotes distintos, com débitos de 5 ou 22 Mbps e com tráfego incluindo entre os 2 e os 100 GB. Os preços da mensalidade começam nos 29,90€ e terminam nos 109,99€. Junta-se o preço da instalação que custa 150€, embora na fase de lançamento do produto existam descontos e o direito a um router wireless gratuito.



Em declarações ao TeK, Nuno Couto, diretor técnico da empresa, explica que o lançamento desta oferta comercial resulta do conhecimento que a Vivanet vem acumulando deste mercado e da perceção de que em muitas zonas do país continua a não existir cobertura de banda larga.



A Vivanet gere uma rede nacional de agentes que integra 800 revendedores e que está dedicada à comercialização de produtos de telecomunicações, onde se incluem serviços de Internet e televisão. A estrutura será agora também usada para levar ao terreno a nova proposta comercial, através da qual a empresa espera angariar 1.000 clientes no espaço de um ano.



Face à possibilidade de o mercado agora visado pela Vivanet passar a médio prazo a ter também disponíveis outras alternativas para o acesso à Internet, com a chegada ao terreno das redes rurais, Nuno Couto refere que estas infraestruturas, ainda que âmbito rural, deixarão sempre de fora as zonas mais remotas, afastadas do centro de vilas e aldeias. Na sua perspetiva, mesmo depois de ativas, as redes rurais não conseguirão garantir uma cobertura de 100% do território.



Os preços praticados pela Vivanet revelam-se menos competitivos que as propostas de referência dos principais operadores nas tecnologias dominantes, como a fibra, o cabo ou o ADSL. São os custos associados ao licenciamento dos equipamentos (neste caso da Tooway) e ao aluguer de espaço no satélite (Eutelsat) condicionam o preço final das propostas comerciais, detalha Nuno Couto.



A Vivanet não é o primeiro distribuidor de serviços de telecomunicações a avançar com uma oferta de satélite, tirando partido do conhecimento do mercado e da rede nacional de agentes que já tem no terreno. Existem outras propostas, como a da Nucleotel que em maio do ano passado lançou um produto idêntico.



A empresa garante, no entanto, que procura diferenciar a oferta das propostas concorrentes em alguns aspetos, nomeadamente no que se refere à instalação do serviço que aqui é sempre feito pela companhia e não está disponível para auto instalação. Uma forma de "assegurar que o produto fica a funcionar corretamente e um esforço para credibilizar" este tipo de ofertas, explica Nuno Couto.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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