Encarando a tecnologia WLAN como um complemento às redes GSM e UMTS e não como uma ameaça, a Vodafone Telecel anunciou hoje a sua estratégia WirelessLAN, tornando-se a primeira operadora de comunicações em Portugal a divulgar uma oferta comercial baseada na tecnologia Wi-Fi. Ao contrário do que acontece noutros países europeus onde o Grupo Vodafone tem presença, em Portugal a estratégia passa por investir na implementação de uma infraestrutura de hotspots.
Paulo Rodrigues da Silva, Vice-presidente de tecnologia da Vodafone Telecel, explica que noutros países a Vodafone estabeleceu acordos com WISP - empresas que já dominam a tecnologia e têm uma rede de pontos de acesso criada nos locais chave para ligação Wi-Fi. "Em Portugal não havia essa possibilidade e por isso avançamos com uma infra-estrutura própria", confirma Paulo Silva.
Para já a empresa conta com 28 pontos de acesso contratados, dos quais 10 estão a funcionar, e quer chegar perto da centena de hotspots até final do ano. Entre os locais já cobertos pela Vodafone contam-se Hotéis, Centros de Congressos, Estádios e ainda Estações de Comboio.
Paulo Rodrigues da Silva admite poder chegar a acordo com outros WISPs que já estejem instalados em locais considerados interessantes para a estratégia da Vodafone e considera ainda que esta é a evolução normal. "O modelo de negócios que defendemos para o WLAN é aberto. Queremos que todos os clientes de outros operadores móveis possam usar o serviço e propomos uma estratégia de partilha de receitas", justifica Paulo da Silva. Mas, ainda não existem acordos nesse sentido, admite o Vice-presidente de tecnologia da Vodafone Telecel.
Promovendo a simplicidade de utilização, para utilizar o serviço WirelessLAN da Vodafone basta enviar um SMS para um número da Vodafone que é apresentado nos folhetos de informação e na webpage do serviço, obtendo então a password de acesso.
Os utilizadores podem optar por sessões de uma hora, 24 horas e 72 horas, pagando respectivamente 5, 12 ou 30 euros. Os preços são iguais para os clientes de outros operadores nacionais ou estrangeiros e até ao final do ano o acesso é gratuito, pagando os clientes apenas o custo do SMS para autenticação.
O vice-presidente da Vodafone Telecel não quis comentar sobre se os preços são elevados, adiantando que estão em linha com os praticados na Europa e que a empresa tenciona acompanhar a evolução da utilização e a sensibilidade dos utilizadores aos custo, pretendendo ainda passar eventuais benefícios da massificação ao cliente.
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