O mercado de equipamentos WiMAX quase quadruplicou entre 2005 e 2006, tendo as receitas mundiais neste sector aumentado 286 por cento para os 549,2 milhões de dólares, mostram os números da Infonetics Research.



A componente fixa do WiMAX foi responsável por receitas na ordem dos 180,7 milhões de dólares no quarto trimestre de 2006, aumentado 39 por cento face aos três meses anteriores. Por sua vez, a versão emergente do WiMAX móvel atingiu receitas na ordem dos 45,8 milhões de dólares o que, somando ambos os valores, coloca o volume total de receitas no último trimestre do ano passado nos 226,5 milhões de dólares.



O mercado EMEA foi responsável por 34 por cento do total de receitas obtidas em equipamentos para redes fixas WIMAX. Por sua vez, a região Ásia-Pacífico registou uma quota de 33 por cento no mesmo segmento, seguida da América do Norte, com 18 por cento e da região CALA (América Latina e Caribe) com 15 por cento.



No que diz respeito a equipamentos destinados a redes móveis da mesma tecnologia, 42 por cento das receitas foram provenientes da região Ásia-Pacífico, 33 por cento da América do Norte, 14 por cento dos países da EMEA e 11 por cento da região CALA.



Na opinião dos analistas da consultora, o WiMAX teve grandes avanços em 2006, quer pelo inicio dos testes a serviços aplicáveis à tecnologia, como pela entrada da mesma nos mercados emergentes ou ainda pela introdução no mercado de produtos compatíveis com a norma.



De acordo com o Cellular News, as previsões para o futuro da tecnologia são positivas. O mercado de WiMAX móvel apresenta sinais favoráveis de crescimento, suportados pelas "infra-estruturas, componentes e ecossistema de dispositivos a surgirem" no mercado, em particular, depois dos anúncios feitos pela Sprint-Nextel em 2006, diz Richard Webb, analista da Infonetics Research.



A entrada de novos players no sector, como é o caso da Cisco, contribuiu para o crescimento do segmento de redes mesh sem fios (257 por cento) em 2006, que agora se fica nos 329,1 milhões de dólares.



Entre as previsões da consultora destaca-se a possibilidade do mercado de equipamentos compatíveis com WiMAX aumentar dez vezes até ao final da década, altura em que deverá atingir receitas na ordem dos 5,6 mil milhões de dólares.

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