A edição 2011 da CeBIT acolhe aquela que será a sexta participação da portuguesa IPBrick. Raul Oliveira, director-geral, faz um balanço dos últimos anos e justifica o investimento naquele que é encarado como o maior evento europeu do género para a área das Tecnologias da Informação e da Comunicação.
TeK: Quantas vezes participaram na CeBIT?
Raul Oliveira: A edição de 2011 será a sexta vez que a IPbrick estará presente na CeBIT, sempre com um stand próprio.
No ano passado estivemos também no stand Schola.pt, um projecto conjunto de empresas portuguesas com soluções orientadas para a Educação. Nesse caso, a nossa participação constituiu um acrescento ao trabalho que fizemos no nosso stand.
Na participação de conjunto não há dúvidas que o investimento é muito menor, e o número de leads recolhidas também é consideravelmente menor. O resultado é francamente melhor quando se está só.
Só para se ter uma ideia, o número de contactos por dia com stand próprio está entre os 40 e 80, enquanto no stand de conjunto não se ultrapassa a meia dúzia. Sem contar que no stand de conjunto quase não se promove a marca junto dos visitantes que passam em frente do stand.
Diria que a filosofia de participação conjunta se adequa mais a um estágio inicial de internacionalização, onde a empresa sem grandes investimentos procura auscultar o mercado internacional. Quando já se pretende mesmo abordar o mercado internacional de forma séria, as empresas e as marcas tem de estar por conta própria forçosamente.
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Tek: Como tem evoluído a vossa participação na CeBIT?
R.O.: No primeiro ano que estivemos na CeBIT, em 2006, praticamente não tínhamos parceiros internacionais, e o número de vendas para o estrangeiro ocorria praticamente via parceiros Portugueses com clientes no estrangeiro.
Em 2011 já temos mais de 1.000 soluções IPBrick vendidas no estrangeiro, e para além disso, teremos no nosso stand a presença de parceiros internacionais da Alemanha, Holanda e Itália, que são países com muitos visitantes na CeBIT. Ou seja, é uma presença mais madura e muito integrada no mercado internacional.
TeK: E relativamente à feira em si, que diferenças encontram? Mais “fraca”, mais “proveitosa”…?
R.O.: Realmente a CeBIT de 2006 para 2010 mudou muito. O número de expositores diminuiu bastante, e o número de visitantes também. A esta redução a crise internacional que começou em 2008 não é certamente alheia. Mas na nossa opinião isso não quis dizer que a feira tenha dado menos resultados.
Há de facto menos contactos, mas os contactos são na sua maioria de muito maior qualidade. Ou seja, há na nossa opinião menos turistas à procura de passear por uma feira de TIC, e muito mais visitantes à procurar de produtos inovadores para representarem nos seus países.
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