(*) Nuno Delgado

Falar de Internet das Coisas é falar de inteligência. Inteligência que é atribuída às Things e que lhes permite ter a capacidade de se ligarem à internet, comunicarem e interagirem entre si autonomamente. Neste conceito, de Internet das Coisas, podemos incluir desde os mais simples aparelhos que utilizamos no dia-a-dia como os “smartphones”, as máquinas mais complexas que temos no trabalho ou até mesmo os simples candeeiros da nossa rua.

O facto de ligarmos as Things à Internet traduz-se numa tremenda evolução no que diz respeito à nossa interação com a tecnologia. Contudo, a revolução que a Internet das Coisas pode trazer é ainda maior se pensarmos na forma como a tecnologia pode interagir entre si.

A fusão entre o universo físico e o universo digital, dá origem a um mundo mais eficiente no qual as múltiplas Things operam em sintonia tornando possível analisar digitalmente todas as operações em tempo-real de forma efetiva, sistematizada e inteligente, que permite com que no mundo físico sejam, de forma otimizada e contextualizada, desencadeadas as melhores ações.

Neste sentido, torna-se evidente a perceção do potencial de valor e oportunidades que a IoT pode acrescentar aos negócios das mais diversas áreas, alavancando o desenvolvimento dentro das organizações. O impacto da IoT nos modelos de negócio pode dividir-se em duas grandes áreas: na otimização de processos já existentes e na criação de novos modelos de negócio e serviços. No que diz respeito a este último, existe todo um novo mundo de oportunidades com a criação e enriquecimento de uma nova experiência de cliente, quer se trate de serviços ou produtos.

Na base de toda esta transformação transversal aos diversos sectores está sempre a informação “contextualizada” e em tempo real. A Internet das Coisas é muito mais que tecnologia, é uma oportunidade única para as organizações repensarem atividades, serviços, produtos e modelos de negócio.

Num mundo de redes de sensores, atuadores e smart devices interconectados, o objetivo da IoT é criar um ecossistema de Things capazes de produzir valor não só individualmente, mas também como parte integrante dos sistemas dos quais fazem parte. Neste sentido, o grande foco são os dados que estão a ser gerados pelas Things e que podem ser consolidados em informação útil e de valor acrescentado.

A Internet das Coisas não é restringível a uma área ou sector de atividade nem a um número finito de aplicabilidades. Independentemente do fim para que é utilizada, a Internet das Coisas é um dos principais impulsionadores das evoluções que estão a acontecer na nossa vida pessoal com a materialização de conceitos e da transformação nas nossas organizações através da otimização de processos e criação de novos produtos e serviços para o consumidor final.

A Internet das Coisas é já a próxima Big Thing e vai transformar-se em Internet de Tudo! A IoT vai transformar, significativamente, a forma como vivemos, trabalhamos e viajamos, alavancando a nossa evolução para uma nova sociedade melhor!

(*) CGI Senior Consultant

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