Por Ricardo Pedrosa (*)

[caption] Ricardo Pedrosa[/caption]
Nos últimos tempos temos sido testemunhas da ascensão e queda da referida, “Nova Economia”. As implicações desta mudança levarão algum tempo a compreender bem como o que efetivamente aconteceu neste período, mas são notórias algumas das marcas que deixou.

A grande influência da tecnologia da informação nas organizações e a convicção de que, na atual conjuntura económica, elementos intangíveis são determinantes para o desempenho empresarial, é exemplo disso. Esta economia é caracterizada pela rápida mudança dominada pela inovação e mudança tecnológica, nas quais as habilidades se tornam obsoletas rapidamente.

Há uma pressão mundial para competir, controlar custos, inovar e aumentar a produtividade. Tal tem implicado reestruturações, achatamentos organizacionais e desnivelamentos das hierarquias que, aliadas aos avanços na tecnologia e a uma maior diversidade da força de trabalho, têm sido marcadas pela procura de novas soluções por parte das organizações.

Neste contexto, urge a necessidade da criação de uma economia baseada em conhecimento. O processo de construção de novas competências é um facilitador para uma melhor adaptação a ambientes altamente dinâmicos e continuamente em movimento.

A avaliação destes conhecimentos implica uma economia em que o sucesso individual é o das organizações e o conhecimento é um dos elementos mais determinantes para o desempenho atual e futuro, e o indivíduo está no centro destas mudanças. É, portanto natural que seja cada vez mais importante avaliar e medir esse conhecimento, de forma a abandonar velhos paradigmas.

A definição objetiva de competências é uma tarefa ingrata por uma razão simples: a competência vale exatamente a informação que ela contém. Isso quer dizer que essa informação não tem nenhum valor intrínseco; muito pelo contrário, o valor da informação contida na competência só será útil se for usada com alguma finalidade e gerar resultados há medida que é utilizada.

A avaliação humana na vertente das competências tecnológicas surge deste novo paradigma como a nova fronteira onde é urgente investir; a importância da informação retirada desta avaliação é proporcional, na razão direta, da dependência da organização das Tecnologias e traduz o seu estado atual, clarificando o caminho a percorrer e potenciando a predisposição no ganhar das batalhas, em organizações em luta direta num mercado cada vez mais único.

(*) Management Skills Coordinator da True-Skills, Olisipo