
O futuro das aplicações móveis
Por João Mendes (*)
Segundo a Google, existem 3,2 mil milhões de dispositivos móveis em todo o mundo. É certamente bastante se compararmos com os 800 milhões de automóveis registados e com os 1,4 mil milhões de cartões de crédito.
Michael Mace da Rubicon Consulting e ex-Palm publicou um post no seu blog pessoal, denominado de "Mobile Application, RIP" que tem gerado alguma polémica. Segundo Mace, o fim das aplicações móveis pode estar próximo, dando lugar a aplicações e serviços a diponibilizar na Internet. Assim, devido à homogeneidade dos browsers móveis, consegue-se facilmente chegar a todas as plataformas móveis. Actualmente, se queremos que uma aplicação corra em Symbian, Windows Mobile, Blackerry, iPhone e Android temos de possuir cinco versões diferentes da aplicação.
Pelo contrário, a Internet é mais homogénea entre plataformas e tem um modelo de negócio mais estável. Mas, existem ainda algumas barreiras às aplicações web para dispositivos móveis, mas que começam a desaparecer. Denota-se, que as tarifas planas já são comuns nos EUA e começam agora a surgir na Europa, a qualidade dos browsers móveis melhorou bastante no último ano e a compatibilidade com as mais recentes tecnologias usadas na web está prevista para breve, a velocidade de transmissão de dados e a cobertura da rede permitem utilizar as ligações móveis com um nível de fiabilidade e dispobibilidade aceitáveis.
Pessoalmente, não concordo totalmente com a opinião de Michael Mace. Considero que ambas as abordagens, aplicações móveis e aplicações web, podem conviver.
O que me parece certo é que tanta evolução abre novas oportunidades de negócio e novos mercados a explorar, basta alguma imaginação para pensar aplicações interessantes que aproveitem o GPS ou o acelerómetro. Imagine-se por exemplo, um jogo que mistura realidade e ficção, que decorre nas ruas de uma qualquer cidade em tempo real e em que os outros jogadores são outras pessoas nas mesmas ruas da mesma cidade...
(*) consultor da Altran
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