Num mundo cada vez mais tecnológico, a ideia do recurso a meios informáticos para debilitar sistemas privados e públicos tem tendência a ganhar consistência, sendo a ciberguerra uma hipótese que nenhum Governo já arrisca ignorar.

Ainda muito recentemente, Bruxelas anunciou ter testado a capacidade de resposta europeia a um ciberataque de larga escala, num simulacro denominado Cyber Europe 2010, organizado pela Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA).

Durante a simulação, os Estados-membros da UE tinham de fazer frente a piratas informáticos que tentaram paralisar serviços online críticos, nomeadamente portais governamentais, com o objectivo de testar as ligações e os procedimentos de comunicação, em caso de ciberincidente real.

Ainda há pouco tempo surgiam notícias de um worm (Stuxnet) que terá afectado cerca de 45 mil sistemas informáticos um pouco por todo o mundo, com o Irão a confirmar ser um dos países "visados".

"Será que as próximas guerras vão mesmo desenvolver-se no ciberespaço, através de ataques de hackers às infra-estruturas básicas e empresas dos países em confronto?" foi, por isso, a pergunta deixada na nossa última votação.

Muitos dos 2.779 leitores que partilharam a sua opinião acreditam que sim, que as próximas guerras vão valer-se dos meios informáticos para debilitar sistemas privados e públicos (35%), enquanto alguns ainda não vêem tal cenário como hipótese (11%). De qualquer modo, a maioria dos participantes é de opinião que as ciberguerras já são uma realidade (54%).

[caption]Votação TeK Ciberguerra[/caption]

Guerras à parte, o TeK colocou entretanto online uma nova votação. Desta vez queremos saber se faz uso das redes sociais e com que frequência, numa altura em que é lançado um estudo onde se indica que cerca de um terço dos internautas portugueses "passa" pelo seu perfil (ou perfis) pelo menos uma vez por dia.