A nova lei torna mais fácil e mais barato reparar, em vez de comprar produtos novos, ao mesmo tempo que visa limitar a criação de resíduos. Os Estados-membros terão dois anos para transpor as novas regras para a legislação nacional
O Parlamento e o Conselho da União Europeia terão agora de adotar formalmente a nova diretiva. Assim que o processo for concluído, os Estados-membros terão 24 meses para transpor as regras para as suas leis nacionais após a publicação oficial no Jornal Oficial da UE.
Depois da votação no Parlamento Europeu, o Conselho da União Europeia formalizou a sua posição sobre a proposta do direito à reparação. A negociação entre ambas as partes deverá ocorrer em breve, com uma primeira reunião prevista para 7 de dezembro.
A decisão surge como uma resposta a uma resolução submetida em junho pelos acionistas da Microsoft, que, em parceria com a organização As You Sow, apelaram à empresa para tornar os seus equipamentos mais fáceis de consertar pelos consumidores.
Espera-se que o novo conjunto de regras conte com medidas em matéria de reparação de equipamentos eletrónicos, incluindo smartphones ou consolas de videojogos, dando mais possibilidades aos consumidores e lojas independentes de arranjarem os aparelhos em vez de os substituir.