Fechados em casa "à força", os jovens usam cada vez mais os equipamentos digitais para estudar e para se divertirem, mas também para socializar. Os riscos desta exposição, o equilíbrio e a saúde mental, mas também os comportamentos e as ameaças como o sextortion são uma preocupação crescente.
É certo que os riscos existem na Internet, mas haverá possibilidade de os jovens aprenderem sobre a sexualidade de uma forma segura? Que papel devem desempenhar os pais e educadores? As questões estiveram em destaque no mais recente webinar promovido pelo Consórcio do Centro Internet Segura.
As autoridades recomendam maiores cuidados na navegação pela internet e não cair em esquemas para ganhar dinheiro fácil, tornando-se cúmplice de crime organizado.
Os pedidos de ajuda à à Linha Internet Segura, que é gerida pela APAV, aumentaram mais de 575% em 2020. Mais tempo online e o confinamento contribuem para um maior recurso à denúncia de conteúdos ilegais e pedidos de apoio às vitimas de cibercrime.
De acordo com António Gomes, o coordenador de Investigação Criminal da diretoria da Braga da PJ, o “aumento considerável dos crimes” requer “uma ação conjunta de todas as entidades, de modo a conhecer os perigos envolvidos na utilização da Internet e as medidas preventivas a adotar”.
Nunca é demais informar, reforçar ou lembrar que a internet esconde os seus perigos, apesar de todas as coisas boas que lhe estão associadas. Adotar comportamentos mais seguros online serve para todas as idades.