Um novo boletim do Observatório de Cibersegurança do CNCS detalha que os grupos que surgiram no contexto da guerra na Ucrânia “têm características diferentes do hacktivismo do passado”. O grupo Killnet, que se afirma pró-Rússia, é considerado como um dos mais ativos.
Além de incidentes causados por hacktivistas, os especialistas da Cloudflare dão conta de um aumento nos ataques DDoS que recorrem a uma nova geração de botnets, além de tendências como ataques com pedidos de resgate às vítimas.
Um grupo cibercriminoso “muito próximo” do Kremlin, Killnet, que tem visado nos seus ataques países pró-Ucrânia como Portugal, lançou hoje um apelo ao recrutamento de novos membros [“call to arms”], indicou à agência Lusa o presidente da empresa Visionware.
Em comunicado à imprensa, o governo búlgaro avança que estão a ser tomadas medidas para mitigar o sucedido. O incidente segue uma série de cibertaques levados a cabo pelo grupo de hackers contra websites do país.
Ainda antes de levarem a cabo os ataques, os hackers do grupo Killnet publicaram uma lista de domínios a atacar no seu canal do Telegram. Na semana passada, os piratas informáticos reivindicaram ataques contra websites do governo dos Estados Unidos.
O grupo Killnet é pró-russo, tendo "declarado guerra" ao governo japonês por este ter revelado o seu apoio à Ucrânia. Nas últimas horas foram atacados diversos websites governamentais.
O incidente registado no Japão, que afetou um vasto conjunto de websites governamentais, surge após ataques em larga escala do grupo de piratas informáticos a websites governamentais na Itália, Lituânia, Estónia, Polónia e Noruega.