O grupo de hackers pró-Rússia Killnet voltou a reivindicar um novo conjunto de ataques, desta vez, contra os websites dos principais aeroportos nos Estados Unidos. Embora não tenham causado constrangimentos nos voos, os ataques, do tipo DDoS, sobrecarregaram os servidores dos websites, impossibilitando o acesso por parte dos utilizadores.

Entre os alvos dos piratas informáticos incluem-se os websites de aeroportos em Atlanta, Los Angeles, Chicago, Orlando, Denver, Phoenix, Kentucky, Mississippi e Havai. Os piratas informáticos publicaram uma lista de domínios a atacar no seu canal do Telegram, avança o website Bleeping Computer.

Hackers pró-Rússia atacam websites dos principais aeroportos dos Estados Unidos

Tanto a Cybersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA) como a Transportation Security Administration (TSA) estão a acompanhar o incidente. Ainda na semana passada, os piratas informáticos reivindicaram ataques contra websites do governo dos Estados Unidos, reporta a CNN, e acredita-se que, em julho, terão causado disrupções no website do Congresso norte-americano.

Recorde-se que, em setembro, o grupo de hackers levou a cabo um conjunto de ataques informáticos a websites do governo do Japão que afetaram também o portal dos impostos autárquicos, assim como a Mixi, considerada como a segunda maior rede social do país.

Hackers pró-Rússia reivindicam ataque DDoS que afetou mais de 20 sites do governo japonês
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O incidente registado no Japão seguiu ataques em larga escala a websites governamentais na Itália, Lituânia, Estónia, Polónia e Noruega perpetrados pelo grupo.

Note-se que, embora os hackers do grupo Killnet se afirmem como pró-rússia, tendo atacado recentemente países que manifestaram o seu apoio à Ucrânia, ainda é desconhecido se o grupo tem, de facto, ligações ao governo do país.

Como realçou Sergey Shykevich, Threat Intelligence Group Manager da Check Point Software, ao SAPO TEK, houve um aumento global de 42% a nível de ciberataques, com uma subida significativa de ataques levados a cabo por grupos de hackers patrocinados e mobilizados pelo Estado, “que ganharam ímpeto desde o início da guerra Rússia-Ucrânia”.

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