O mês de novembro foi o mais quente em Portugal dos últimos 94 anos, revelou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), avançando que se verificou uma diminuição da área em seca meteorológica na região Sul.
Os satélites da ESA mostram imagens das cheias em Itália na região de Emilia-Romagna, estimando-se que os estragos ascendam aos 8,8 mil milhões de euros. Mas as secas e as tempestades fazem-se sentir um pouco pelo mundo.
Segundo dados recolhidos pelo satélite da missão SMOS da ESA, França, Espanha, Reino Unido e o norte de Itália foram algumas das regiões mais afetadas pelas temperaturas elevadas e falta de precipitação que se fez sentir durante o Inverno.
Angola vai contar nos próximos três anos com um projeto de 550 mil dólares (505 mil euros) financiado pela NASA, agência espacial norte-americana, para apoiar políticas de combate à seca no sul do país.
Através de sensores inteligentes colocados no terreno, o sistema de rega é capaz de analisar as informações meteorológicas e ativar os mecanismos para evitar desperdício de água.
Maio passado foi o mais quente dos últimos 92 anos em Portugal Continental, segundo o IPMA, com temperaturas acima do habitual e precipitação muito inferior ao normal.
A falta de chuva na Peninsula Ibérica está a arrastar várias zonas de Portugal e Espanha para risco de seca extrema muitos meses antes do verão, elevando o perigo de incêndios, como mostram as imagens captadas pelos satélites Copernicus.
A cordilheira na Califórnia, na costa do Pacífico dos Estados Unidos da América está a perder neve acumulada de ano para ano e isso contribui para a falta de água na região, como mostram as novas imagens da NASA.