
O Ascend G300 é o primeiro smartphone da Huawei a chegar ao mercado nacional, em nome próprio. Embora não seja propriamente o modelo mais aguardado da marca - que tem criado alguma curiosidade em torno do topo de gama, o Ascend D Quad - desempenha com destreza aquilo que seria de esperar de um modelo na sua faixa de preço.
O equipamento, lançado em Portugal no início de junho, é um exclusivo das lojas Vodafone, e foi colocado à venda por 199,90 euros, mas atualmente já está a ser comercializado por 169,90 nas lojas físicas e 159,90 online.
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Funcionando sobre Android 2.3 (estando prometida a atualização para a versão 4.0), conta com um ecrã de 4 polegadas - e uma resolução WVGA (480x800) - que apresenta, porém, algumas limitações. Embora dotado de controlo de brilho automático, para facilitar a visualização dos conteúdos, a adaptação automática falha em ambientes com muita luz natural. Notámos também que em alguns ambientes se tornam visíveis fileiras de pixéis dos quais não deveríamos ter perceção. Ainda assim a apreciação geral em matéria de imagem do ecrã é positiva.
No interior está alojado um "simpático" processador de 1 GHz, que é ajudado por uma memória RAM de 512 MB (400 utilizáveis). Há ainda 2 GB de memória para armazenamento interno e uma entrada para cartões microSD até 32 GB.
O equipamento apresenta-se de forma pouco pretensiosa, numa caixa simples que inclui o cabo USB e transformador e ainda uns auriculares. Os materiais empregues revelam a preocupação de não encarecer o smartphone (e os acessórios), mas não comprometem o aspecto do telefone.
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O design, com linhas de cantos arredondados e aposta em apontamentos em tons de preto e cinzento - a fazer lembrar outros modelos low cost, como o Sapo A5 ou o HTC Wildfire. Existe também uma versão do equipamento em tons de branco.
Ainda em matéria de "constituição", é de notar a quase ausência de botões físicos, existindo apenas uma tecla para ligar e desligar no topo de telefone e um discreto controlo de volume do lado esquerdo.
Na base do ecrã há espaço para as três teclas a que nos habituaram as últimas versões do Android: uma para acesso ao menu, outra para voltar ao ecrã inicial e o retroceder - este último revelou, esporadicamente, algumas dificuldades em responder aos comandos do utilizador.
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Embora o ecrã seja espaçoso, não faz deste um equipamento com dimensões que comprometam a facilidade de utilização por parte de mãos mais pequenas - embora a localização das teclas de volume não nos tenha facilitado a vida quando pretendemos usar o telefone só com uma mão (a direita).
Na parte de trás do telefone está instalada uma câmara de 5 megapixéis, com flash LED, que capta fotografias e vídeo, não havendo lugar a câmara frontal. O facto de não existir uma tecla física dedicada não joga, na nossa opinião, a favor do terminal, sobretudo quando não existe uma câmara alternativa - até porque se vai torna mais difícil acertar o disparo nas tão populares fotografias de braço esticado quando optar pela câmara frontal não é uma opção.
A captação de imagem não é espetacular, mas dá-se em condições razoáveis - sobretudo se for daquelas pessoas que depois gosta de passar as fotografias por filtros. O flash também cumpre a sua função sem percalços e a captação de som, não sendo espetacular, também não oferece problemas.
Os auriculares fornecidos com o telefone também cumprem a função de auscultadores - para quem não tenha grandes exigências a fazer em matéria de qualidade de som. Quando assim não seja, notamos que o volume do aparelho é considerável e não desilude (mesmo durante a visualização de vídeos no YouTube, por exemplo), mas será preferível recorrer a uns auscultadores próprios para o efeito.
Ao nível do software não vale a pena esperar grandes diferenças face à base fornecida pelo Android Gingerbread. A Huawei não trabalhou intensivamente na personalização da interface de utilizador e não deverá esperar aqui, por exemplo, os agregadores de redes sociais ou de conteúdos em que outras marcas têm apostado para diferenciar a experiência de utilização. No entanto, tudo funciona de forma fluída e a resposta do terminal não tende a desapontar.
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Existem os habituais widgets que podem ser acrescentados aos ecrãs iniciais - meteorologia e leitor de música, por exemplo - e uma quantidade de aplicações da Vodafone incluídas de origem, que servem sobretudo para tirar partido de serviços na nuvem.
Embora a resposta do ecrã (capacitivo) ao toque não comprometa a experiência de navegação na Web ou entre menus, não raras vezes tivemos de repetir o gesto para obter acesso a funcionalidades do telefone e fomos confrontados com alguns pequenos bloqueios.
Nota ainda para os problemas que fazem com que o giroscópio tenha, por vezes, dificuldades em perceber para que posição orientar os conteúdos no ecrã (optando por soluções, no mínimo, originais, como a diagonal) quando estamos a usar o telemóvel em situações que obriguem a um maior grau de inclinação do equipamento.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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