O TeK aceitou a proposta da NDrive e levou o GPS G400 para as férias. Ainda à porta de casa, com o carro cheio de malas e já atrasada lembrei-me de "perguntar" ao aparelho qual o caminho mais curto para chegar ao meu destino. Cerca de três horas e meia foi a resposta. Uma voz simpática começou por me aconselhar a apanhar o Eixo Norte-Sul e, a partir daí, ganhei um novo co-piloto.

À saída da A1, parei para um café curto e pensei em dificultar mais a tarefa ao G400. Perguntei, duvidando que aquele pequeno aparelho reconhecesse a existência de tal localidade, qual o caminho que teria de tomar para chegar àquela aldeia perdida no norte de Portugal. Primeira surpresa… respondeu! E bem!

Segui a viagem pela rota recomendada e, ao chegar perto do destino comecei a ser surpreendida a cada quilómetro. Isto porque, a reestruturação das estradas obrigava a tomar caminhos alternativos que, para grande alegria minha, o G400 conhecia.

Tive nova surpresa quando comecei a perceber que todas as novas rotundas feitas em menos de dois meses também já faziam parte da base de dados do GPS.

Cheguei ao meu destino a conhecer nomes de ruas que, inacreditavelmente, desconhecia e a primeira fase dos testes ao G400 foi superada com sucesso.

A segunda etapa parecia-me mais animada. Fui convidada para uma festa de aniversário numa cidade a 15 quilómetros. Liguei o GPS e coloquei o meu ponto de destino, fingindo não saber o caminho. Fui presenteada com direcções e referências acertadas a monumentos megalíticos tumulares (antas), entre outras, ao longo do caminho.

No final da festa chegava a altura de testar a funcionalidade que distingue o G400 dos outros sistemas de GPS: o alcoolímetro. Depois de seguir as instruções para calibrar o equipamento várias pessoas sopraram no "balão". A experiência dividiu alguns convidados em três grupos: os que beberam igual quantidade de álcool e as mesmas bebidas, os que fizeram misturas e os que não beberam.

As diferenças ficaram patentes nos resultados, embora possa assegurar que foram raras as situações em que o GPS "proibia" os condutores de pegarem novamente no carro. Mérito do grupo testado e não facilitismo do aparelho, que fique claro. Obviamente, é de frisar que na parte do alcoolímetro não será o G400 a tomar a decisão pelo condutor, mas quem sabe não influência a consciência de cada um? …

A terceira etapa foi a que fugiu completamente aos planos. Ter de encontrar uma farmácia de serviço a meio da noite não é propriamente uma tarefa fácil na província. Depois de me dirigir à farmácia da cidade mais próxima verifiquei qual era a morada da única que estaria aberta naquela altura. O nome da rua era-me desconhecido mas, mais uma vez, o G400 portou-se à altura.

No final da semana era altura de regressar a Lisboa. Coloquei a morada de destino e segui viagem com a pressa de quem quer chegar a casa. "Pressa" é a palavra certa mas a voz simpática alertou-me a tempo que os radares estavam em funcionamento! Na capital, o caminho foi acompanhado pela voz e direcções acertadas, tanto no dia de regresso como nos restantes em que o G400 andou comigo.

Já em casa, parei para ver as restantes funções do GPS, nomeadamente as de multimédia. Isto porque, para quem não sabe, o G400 da NDrive permite a visualização de fotos e vídeos, inclui jogos e permite escutar música.

Agora, chegada a hora de voltar a colocar o GPS na caixa, posso garantir que o equipamento não desilude e que o TeK deu nota positiva ao G400.

Resta apenas acrescentar que o dispositivo está disponível no mercado português, exclusivamente nas lojas aderentes da Via Verde, Galp e CTT. O preço varia entre os 109 e os 119 euros para clientes da Via Verde e novos subscritores, respectivamente.




Patrícia Barreiros