Como em tudo o que a Google faz, o novo Chrome está a gerar milhares de notícias, entradas em blogs e análises, que apontam os traços positivos e negativos do novo browser que quer conquistar o mundo da navegação Internet. E os objectivos podem não ser assim tão distantes, apesar do domínio do Internet Explorer da Microsoft, até porque em apenas um dia o browser conquistou 2,6 por cento do mercado, segundo a Clicky Web Analytics, numa estatística calculada com base no acesso a 45 mil sites que dá apenas 60,5 por cento de quota ao Internet Explorer, quando outras empresas apontam números mais próximos dos 75 por cento.
Ainda em fase beta (o que não é nenhuma novidade nos produtos da Google) e para já limitado ao windows Vista e XP - embora estejam prometidas versões Mac e Linux - o Chrome quer eliminar obstáculos na navegação Web, como se explicada em vídeo e num livro em banda desenhada , acessível no site dedicado ao browser e que pode ser uma boa referência para quem prefere imagens às palavras.
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Como primeiro passo de qualquer teste, o download e instalação são rápidos e fáceis, não exigindo respostas muito complicadas mas obrigando a fechar os browsers abertos para importar as definições, no meu caso do Firefox - uma transferência que pode não ser realizada por decisão do utilizador.
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Depois deste interregno algo traumático para quem está habituado a ter dezenas de janelas de browser abertas e pensa logo que vai perder referências, a janela do Chrome aparece quase de imediato, com a pergunta educada se quer manter o Google como pesquisador de referência. Outra nota simpática é a não usurpação do título de browser pré-definido.
A aparência é bastante limpa, mas aplicando a visualização por tabs que já ganhou raízes entre os browsers, remetendo as ferramentas para ícones apresentados no lado direito do ecrã. O desempenho responde às necessidades de um utilizador massivo da Web, sem se recusar a abrir páginas sucessivamente, mas não melhorando grande coisa em relação ao Firefox, embora face ao Internet Explorer seja mais fácil verificar as melhorias.
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Em relação à configuração de privacidade, nada de novo a assinalar, com a protecção de phishing e malware e a limpeza de dados da navegação que pode ser feita a qualquer momento ou quando se encerra a aplicação, como noutros browsers. E se pensa que ficará livre dos problemas de segurança, desengane-se. Foram já reveladas falhas, logo após o lançamento do browser, o que não é nada bom sinal.
Como última nota fica um conselho: se está tentado a experimentar o Chrome, leia antes com atenção toda a licença que terá de assinar e veja que a Google pode ficar com os direitos de todos os conteúdos que produzir... Assustador... (Sobre este assunto veja a Nota de Redacção)
Mas não se intimide, se quiser experimentar o Chrome sem desistir de outros browsers já instalados pode fazê-lo. A coabitação é cordial mas o esforço para o CPU é elevado, por isso é melhor tomar uma decisão rápida… Eu ainda não decidi...
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Nota da Redacção: [2008-09-05 12:27:00] Ainda no mesmo dia em que publicámos este texto a Google acabou por rever a licença de utilização, conforme noticiamos em "Google devolve direitos aos utilizadores do Chrome". Assim o browser é menos assustador...
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