Manchester, Helsínquia, Milão, Antuérpia, Carougue, Santander, Eindhoven e Porto são as cidades que lançam o desafio. Em troca, há três milhões de euros para financiar as melhores propostas de serviços e soluções digitais, para implementação em 2019.

As candidaturas decorrem até final de setembro, sendo que cada município envolvido procura soluções tecnológicas em áreas definidas. No caso do Porto, o foco recai sobre mobilidade, envolvimento do cidadão e ambiente e bem-estar. Há ainda um desafio aberto para propostas que não se enquadrem em nenhuma destas áreas.

As ideias devem tirar proveito da plataforma Synchronicity, desenvolvida em colaboração com estas cidades e ainda por cidades do México e da Coreia do Sul. Esta plataforma, que conta com um investimento global de 20 milhões de euros, cofinanciado pela Comissão Europeia, pretende contribuir para o desenvolvimento de um mercado global de Internet of Things (IoT), no qual cidades e empresas criem serviços digitais positivos para os cidadãos e as economias locais.

As candidaturas podem ser feitas em consórcio de empresas e cidades europeias (além das que promovem a iniciativa), uma vez que o objetivo é alargar a rede de parceiros, garantir a fácil replicação das soluções e, ainda, garantir o aumento do impacto das soluções propostas. São elegíveis PME que possam implementar soluções de IoT que tenham já sido demonstradas, com tecnologia de TRL 6 ou superior.

O júri irá selecionar entre 15 e 25 soluções, que a partir do início de 2019 deverão ser implementadas em três das cidades envolvidas no projeto, durante um período de seis meses. Cada proposta selecionada receberá entre 100 e 300 mil euros de financiamento.

Até ao final de setembro, os promotores da iniciativa prometem prestar vários esclarecimentos, online e offline, para dar apoio ao desenvolvimento das candidaturas. Toda a informação sobre o concurso, condições da candidatura e os desafios do Porto estão disponíveis na plataforma Synchronicity.