build.ing é o nome da startup incubada na UPTEC que venceu os prémios Born from Knowledge (BfK), um galardão atribuído pela Agência Nacional de Inovação, no âmbito da segunda edição do ACA Innovation Challenge.

A promessa da build.ing com a sua plataforma é a de tornar a construção mais eficiente e sustentável. Mais especificamente, a startup incubada na UPTEC propõe-se ajudar a reduzir mais de 15% dos custos de construção e 50% do carbono incorporado, assim como permitir aumentar a velocidade de construção de projetos em 100 vezes mais. Tudo isto, usando menos materiais.

A plataforma online criada pela Build.ing, cuja versão freemium foi lançada em junho, recorre à Inteligência Artificial para trabalhar de forma integrada as valências de arquitetura e engenharia e tornar o processo de conceção de edifícios mais eficiente e sustentável. Isso acontece porque o programa permite criar modelos e estudos de desempenho energético com materiais de pegadas ecológicas diversas, permitindo às empresas de construção otimizarem as suas escolhas, reduzindo os custos da obra com ciclos de projeto mais curtos e sustentáveis.

A build.ing pretende combater a fragmentação do processo construtivo atual, integrando arquitetura e engenharia para que os projetos ao serem concebidos integradamente tenham em conta diferentes cenários realísticos, tendo como foco a redução das emissões de carbono, os materiais de construção, o custo e o tempo.

No ano passado, a build.ing foi a única empresa portuguesa a participar na final continental do ClimateLaunchPad 2023, a maior competição de tecnologia climática do mundo. Com a versão freemium já lançada, a startup prevê o lançamento da versão paga em dezembro deste ano, arrancando logo de seguida os esforços de internacionalização.

O reconhecimento da ANI com a atribuição do galardão BfK foi conferido ao projeto nascido do conhecimento académico que mais se destacou pela sua base tecnológica e potencial inovador. Além da distinção, a equipa receberá o troféu “Árvore do Conhecimento”, que relaciona a arte com a tecnologia, e um prémio monetário de 2.500 euros, refere a ANI em comunicado.