Sabemos muito bem como é: sempre que precisamos efetivamente de aceder ao smartphone para fazer uma chamada importante ou utilizar uma app em particular, eis que desaparece aquele “restinho” de energia que a bateria ainda apresentava…
Nessas situações, na hipótese de não termos por perto qualquer tomada elétrica ou de não estarmos no automóvel (o isqueiro do carro é outro modo eficaz de recarregar a bateria…), ter um powerbank na mochila pode ser a solução.
No fundo, um powerbank é, linearmente, aquilo que o próprio nome em inglês determina: um acumulador de energia. É uma bateria de iões de lítio normal, por assim dizer, semelhante à que está no interior de um smartphone ou portátil, mas tem um formato propício à instalação dentro de uma caixa equipada com várias ligações.
Estabelecendo uma analogia direta, imagine um disco rígido externo ou uma caixa destinada a receber um disco interno para posterior ligação externa ao computador. Um powerbank segue a mesma lógica – trata-se de uma bateria (com características próprias) que está instalada dentro de uma caixa externa com ligações e que serve de proteção e meio de transporte.
Nos tempos que correm, os smartphones, principalmente, estão equipados com ecrãs maiores, com mais definição e mais brilhantes. No mesmo sentido, também os componentes instalados no interior dos dispositivos são agora mais rápidos e poderosos, exigindo mais energia.
Assim, e porque em muitos modelos as capacidades das baterias nem sempre acompanham as restantes especificações, acaba por ser normal que a autonomia dos smartphones sejam cada vez mais reduzida. Esta é uma realidade até nos terminais topo de gama, cujas características tendem a exigir ainda mais da bateria.
Desta forma, tem-se tornado relativamente simples ter um powerbank no bolso, na mala ou na mochila, preparado para revitalizar ao nível da energia a bateria do nosso smartphone. E, passando um pouco ao lado da parte mais técnica, os powerbanks assumem hoje diferentes formatos, dimensões, pesos, cores e designs, satisfazendo as necessidades de públicos mais ou menos exigentes.
Ou seja, há quem compre um powerbank apenas para as emergências relacionadas com o smartphone, tal como há quem conte com um powerbank mais poderoso para servir de backup de energia a um ultrabook, por exemplo.
Quanto maior, mais energia…
Um dado é tido como adquirido, contudo: quanto maior e pesado se revela o powerbank, mais energia consegue garantir. Isto é o mesmo que dizer que no seu interior está uma bateria com maior capacidade, que é inevitavelmente maior e mais pesada, tal como demora mais tempo a voltar a ter os índices de energia no máximo.
Sim, porque temos de manter sempre na equação dois tempos de recarga de energia. Ou seja, há uma fase inicial que passa por termos de recarregar o próprio powerbank, para que exista energia disponível para transmitir aos equipamentos que necessitam de recarga em movimento. Somente nessa circunstância podemos depois recarregar os dispositivos em causa.
Capacidades, ligações e preços
No seguimento do raciocínio anterior, é normal que um powerbank com mais capacidade (e velocidade) tenda a ser também mais caro. E, neste aspeto, os valores pedidos por um powerbank podem oscilar entre os 10 e os 60 euros, como vemos nos dez modelos que selecionámos, mas podem ser ainda mais dispendiosos. Tudo depende não só das características com também da marca, como em qualquer equipamento tecnológico, e de fatores como as ligações de entrada e saída e os cabos incluídos no pack. E também eventuais promoções, claro.
Seja como for, e mais uma vez deixando um pouco de lado informações mais técnicas, é possível que encontre num powerbank uma ou mais portas USB destinadas a recarregar equipamentos compatíveis com a ligação, tal como decerto está presente uma ligação micro USB para recarregar o próprio powerbank.
Estas podem igualmente ser substituídas pela mais recente norma USB-C, mas normalmente têm associada um índice de output. Este pode ser de 1, 2,1 ou 3 amperes, por exemplo, e determina a velocidade com que a energia é acumulada ou transmitida. Modelos com mais capacidade e que têm como finalidade adicional a recarga da bateria de um portátil, podem apresentar output de 3 amperes.
Mas o mais importante de tudo é a capacidade de armazenamento de energia. Aqui há muitas opções disponíveis, o que ajudar bastante a determinar o preço, sendo que hoje em dia o mais normal é encontrarmos soluções entre os 2.000 e os 11.000 mAh, havendo depois exceções bastante mais poderosas.
Como poderia dizer a célebre expressão, “powerbanks há muitos”. Não podíamos colocá-los aqui todos, de todas as marcas, pelo que deixamos uma dezena de modelos, para diversas necessidades de energia em movimento.
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