Há cinco anos atrás, num sábado 23 de Abril, era colocado online o primeiro dos vários milhões de vídeos que o domínio YouTube hoje aloja. Criado em Fevereiro de 2005 por três norte-americanos que abandonaram a Paypal, o serviço de vídeos depressa se popularizou e, em Dezembro desse mesmo ano, já exibia cerca de dois milhões de vídeos por dia.
O sucesso foi capaz de despertar o interesse da Google, que em 2006 comprou o site por 1,65 mil milhões de dólares. O YouTube acabou assim por se transformar num fenómeno com um alcance que, possivelmente, os seus criadores jamais imaginaram e hoje integra o conjunto dos mais visitados em todo o mundo, assim como do rol de sites sem os quais a Internet, como a conhecemos, não faria sentido.
Poucos negam que tenha vindo revolucionar a grande rede, ao disponibilizar um formato simples e acessível não só para a busca de vídeos específicos, mas também para a sua partilha.
Os seus criadores acreditam que o sucesso do site se deve aos vários recursos colocados à disposição dos utilizadores, como as recomendações de vídeos através da lista de relacionados, o link de email para partilha de vídeos, a área de comentários, a possibilidade de incorporação dos vídeos noutras páginas da Internet e ainda a associação a diversas redes sociais.
[caption][/caption]
Mas se os utilizadores aplaudem as mais-valias do serviço - que há pouco tempo viu a sua homepage reformulada -, críticas e acusações despertam a um outro nível. Ao longo da sua (ainda) curta existência, o YouTube tem vindo a reunir vários processos por parte de editoras discográficas e audiovisuais, como a Universal, a Warner ou a Viacom, assim como directamente dos artistas - aaqui pode incluir-se Prince. Tais situações levaram o portal a retirar do seu acervo milhares de vídeos, protegidos por direito de autor.
No meio disto tudo, há quem aproveite as potencialidades de projecção da maior base de vídeos online, nomeadamente Lady Gaga, que depois do sucesso com Bad Romance, pegou em "Telephone", tema em dueto com Beyoncé, e publicou no YouTube o teledisco antes da sua estreia em televisão, que até ao momento detém o recorde de visualizações.
[caption][/caption]
De qualquer modo, em cinco anos, não se pode negar que o serviço mudou. Hoje está mais "regrado" e tenta, principalmente, promover o upload e divulgação de conteúdos (mesmo) próprios, enquanto estabelece parcerias na área do audiovisual, tentando endereçar a polémica em redor dos direitos de autor e, ao mesmo tempo, testar novas áreas comerciais.
É desta forma, que depois de uma primeira experiência com o festival Sundance, o YouTube decidiu avançar com a sua loja online de aluguer de vídeos. O serviço estreia com o filme "Precious", de Lee Daniels, e por enquanto só está disponível para os Estados Unidos.
Passados cinco anos da colocação do primeiro vídeo online, o YouTube tenta outros vôos, que poderão levá-lo ainda mais longe. Ou não.
[caption][/caption]
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Protagonistas da Terra e do Espaço em imagens espetaculares escolhidas pela NASA -
App do dia
Reader é uma app com IA para ler em voz alta de forma natural -
Site do dia
Website "7 Minutes in Hell" propõe treinos HIIT para quem gosta de sofrer (literalmente) -
How to TEK
Torne o smartphone Android mais inteligente trocando o Google Assistant pelo Gemini
Comentários