Estamos a falar dos mini PCs, as compactas caixinhas que tão bem ficam em cima de um secretária de um escritório doméstico ou de trabalho, e que muitas vezes estão desde logo pensadas para uma fixação na parte traseira de um monitor, de forma a escaparem ao olhar, passarem despercebidas e até deixarem de ocupar espaço precioso.
Não permitem executar trabalhos exigentes com o computador – como editar vídeo ou fotografia, por exemplo –, nem são as melhores opções para jogar, regra-geral, mas são as máquinas que apresentam designs mais apurados e que têm o condão de “concentrar” num leve e compacto “corpo” os componentes mais rápidos e poderosos possível face às dimensões e peso reduzidos.
Basicamente, este tipo de computadores destina-se essencialmente a tarefas e utilização simples e pouco exigentes dos pontos de vista gráfico e de processamento, apesar, contudo, de as configurações dos mini PCs mais caros estarem já bem compostas, com processadores Intel Core i7, discos SSD que podem chegar aos 256 GB e discos HDD de até 1 TB.
Ou seja, quem procura um mini PC sem ter limite de orçamento, consegue encontrar modelos que podem até ir aos 16 GB de memória RAM, como é o caso do novo Mac mini e outros, entre todas as restantes funcionalidades que normalmente encontramos num computador fixo ou portátil, desde os suportes Wi-Fi e Bluetooth até ao leitor de cartões SD e à ligação HDMI.
Como já referimos, estas não são normalmente opções válidas para os jogos no PC, tirando algumas exceções com o Alienware Alpha, por exemplo, modelo com pouca expressão no nosso mercado. No entanto, os topos de gamas incluem já placas gráficas dedicadas, como é o caso da Nvidia GeForce 930M Optimus da nova configuração do Asus VivoMini VM65N.
Estes são computadores pensados para tarefas profissionais simples e que não envolvam necessidades intensas de processamento, da mesma forma que em ambientes domésticos servem essencialmente para momentos de lazer e multimédia, desde os filmes em 4K à navegação na internet. E há modelos que até incluem teclado e rato, ficando a faltar apenas o monitor, tal como acontece quando adquirimos um normal computador desktop de dimensões convencionais.
Pode percorrer a galeria acima para ficar a conhecer sete modelos de Mini PCs que vale a pena considerar, sendo que vários são novidades absolutas e outros, já com algumas semanas de mercado, acabam por ser um pouco menos dispendiosos. Há para todas as bolsas, sendo que a configuração e a respectiva capacidade varia em função disso mesmo, como seria de esperar.
Mini PCs do tamanho de pens USB
Por fim, é sempre bom relembrar que neste segmento dos mini PCs existe ainda uma tipologia de computador com características ainda mais especiais no que diz respeito ao peso e dimensões – são os modelos do tamanho de uma pen drive e que se ligam a qualquer monitor ou televisor para transformar estes equipamentos em computadores, de certa forma.
É o caso do Insys PC-Stick IP5-T01 ou do Lenovo IdeaCentre Stick 300, por exemplo, sendo que a própria Intel tem uma sugestão do género, o Compute Stick, que alia essa capacidade a uma configuração até bastante interessante, tendo em conta que o computador cabe dentro da mão fechada: processador Atom, 2 GB de memória RAM e memória flash de 32 GB… Mais poderoso do que o seu primeiro computador de sempre, certo?
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