A versão batizada pela empresa sul-africana como Raring Ringtai traduz uma aposta forte na melhoria de performance e na usabilidade do sistema, com vários ajustes no interface de utilizador, o Unity, e em várias aplicações. As mudanças aperfeiçoam o percurso que a Canonical já tinha começado a traçar em releases anteriores para adaptação da plataforma a um leque mais abrangente de dispositivos.
Desde logo, o arranque do sistema passa a ser mais rápido e a consumir menos recursos de memória. Algumas das aplicações centrais do sistema ganharam novos ícones ou ícones redesenhados, como o Dash (o equivalente ao menu Iniciar no Windows). Acontece o mesmo no Software Updater, no Nautilus ou no Ubuntu Software Center.
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A gestão de janelas ficou simplificada, com a possibilidade de deslizar entre janelas abertas usando a roda do rato a partir do ícone que identifica cada aplicação. Acontece o mesmo com a gestão de áreas de trabalho, que podem ser ativadas ou desativas pelo utilizador e adicionadas ao menu de arranque.
As ferramentas âncora do sistema operativo também foram atualizadas. É o caso da suite de produtividade LibreOffice que passa a estar disponível na versão 4.0.2, com um novo sistema de gestão dos modelos de documento e suporte melhorado a alguns formatos de arquivo.
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O Firefox salta para a versão 20.0, o Thunderbird para a versão 17.0.5 e o Totem para a versão3.6.3, por exemplo.
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Para quem gosta de alterar o aspeto do sistema operativo, a Ubuntu não se esqueceu de diversificar o leque de opções nos papéis de parede e acrescentou algumas novas opções.
Também há novas aplicações, que sucedem a opções antigas. A gestão de serviços sociais no Ubuntu deixa de ser feita pelo Gwibber para passar a ser da responsabilidade do Friends, que adota uma nova arrumação de funcionalidades e poucas semelhanças com a ferramenta anterior. Um design preparado para a interação por toque parece ter sido a grande prioridade da renovação.
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Há ainda muita reformulação ao nível do design de menus nesta versão renovada do Ubuntu, como é possível confirmar no UbuntuOne ou no menu Desligar, que além de redesenhado acolhe outra alteração presente em muitas das mudanças de aspeto realizadas na release: ganha ícones maiores, que facilitam a vista das opções disponíveis.
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O novo Ubuntu é baseada na versão 3.8 do kernel Linux e também reflete a preocupação de uma melhor integração ao nível do hardware, seja com placas de vídeo da AMD ou Nvidia, ou com a próxima geração de processadores Intel (Haswell).
A próxima atualização do Ubuntu está prevista para outubro deste ano, cumprindo um calendário que prevê atualizações da plataforma a cada seis meses. Três meses depois a Canonical deixa de garantir suporte à atual versão, pondo em prática uma nova política nesta área. A versão 13.4 do Ubuntu pode ser descarregada aqui.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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