Depois de fixar 15 de março como a data para descontinuar o Messenger, a Microsoft adiou o fim de vida do serviço que concentra mais de 100 milhões de utilizadores em todo o mundo e estendeu até final de abril o prazo para as últimas despedidas.
O Skype é a alternativa proposta pela Microsoft, que em 2011 comprou a plataforma de comunicações IP e progressivamente a tem vindo a integrar nos seus produtos empresariais e dirigidos ao mercado de consumo.
O processo de migração decorre de forma faseada. Os primeiros clientes a transitarem para a alternativa Skype são os falantes da língua inglesa. Os últimos serão os que usam o português do Brasil. Concluído o processo, o velhinho Messenger só continuará a existir na China.
No resto do mundo a Microsoft esforça-se para demonstrar que a mudança faz sentido e traz ganhos para o utilizador, que fica servido por uma plataforma mais moderna e com novas funcionalidades.
Uma das características centrais do Skype é a possibilidade de realizar chamadas para números fixos ou móveis, a que se junta o suporte às conversas online com ou sem vídeo e à partilha de documentos, todo um portfólio integrado no mesmo serviço.
O processo de migração do Messenger para o Skype antecipa-se tranquilo e não carece de grandes medidas por parte do utilizador, que será "convertido" à mudança. Quem proactivamente quiser fazer a alteração já podia fazê-lo, entrando simplesmente no Skype com as credenciais usadas no antigo serviço de mensagens (mesmo ID Microsoft).
Um pouco à semelhança do que aconteceu com a migração do Hotmail para o Outlook.com, que a Microsoft fez também recentemente, quando o utilizador entra no Skype com as credenciais usadas para o Messenger a plataforma importa todos os contactos para o novo ambiente.
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Todos os contactos importados do Messenger ficam agrupados, como também acontece com os contactos ligados ao Facebook ou ao próprio Skype e o utilizador tem sempre a possibilidade de aceder a essa lista, isolando-a do resto dos nomes e números listados na plataforma, mas com origem noutros serviços sociais que o utilizador também frequente.
As categorias e os grupos usados no Messenger, por sua vez, não podem passar para o novo serviço, terá de recriá-los. Nas mesmas opções de personalização é possível definir contactos favoritos, que aparecerão sempre no topo da lista, de forma a serem mais fáceis de identificar.
Em termos de utilização, o Skype é tão intuitivo como o Messenger e pouco há a dizer. Basta selecionar os contactos na lista para ativar a caixa de mensagens e escrever.
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Continuam a existir emoticons para dar sentimento a cada frase e a possibilidade de enviar e receber ficheiros, ou selecionando o arquivo no botão ou simplesmente arrastando o ficheiro que quer transferir para a caixa de diálogo.
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As chamadas de voz e vídeo são ativadas seguindo a mesma lógica: usando os botões que indicam as respetivas funcionalidades.
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Para quem mantém dúvidas é possível consultar alguns tópicos de ajuda no site do Skype, como esta espécie de tutorial que explica com texto e imagem como usar as principais funcionalidades do Messenger na nova plataforma.
Entre as funcionalidades extra (e pagas) do serviço destacam-se as já referidas possibilidades de fazer e receber chamadas a partir de números fixos e móveis.
Esta possibilidade está disponível através do serviço online, mas também dá para "levar" no telemóvel, utilizando o Skype to Go. Os detalhes destas funcionalidades extra podem ser consultados no site do serviço.
Recorde-se que o Messenger foi lançado originalmente em julho de 1999. Anos mais tarde, em 2005, o serviço foi integrado no Windows Live.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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