Quem não gosta, não gosta. Mas entre aqueles que sentem alguma (ou muita) atracção pelos media sociais, o Facebook é, definitivamente, uma referência. Os perto de 400 milhões de utilizadores confirmam o estatuto de "fenómeno Internet" da comunidade online que assinala esta semana o seu sexto aniversário.

A 4 de Fevereiro de 2004, o universitário Mark Zuckerberg e alguns dos seus colegas decidiram criar um site através do qual os estudantes de Harvard pudessem comunicar entre si, enviando mensagens e partilhando fotos

Num mês a popularidade da "TheFacebook" - nome escolhido inicialmente e alterado em 2005 para a versão hoje utilizada - cresceu, levando os seus criadores a alargarem o âmbito físico da rede, que passou a acolher utilizadores de outras universidades nos Estados Unidos, e depois no Canadá. Não demorou assim tanto até que o site ficasse disponível para o comum dos internautas.

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O começo pouco "ambicioso" contrasta com a dimensão alcançada hoje em dia pelo Facebook: a rede está prestes a ultrapassar os 400 milhões de utilizadores em todo o mundo, segundo o post do próprio Mark Zuckerberg que assinala o sexto aniversário do serviço.

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Os restantes dados oficiais também impressionam: são mais de 35 milhões aqueles que todos os dias actualizam o seu estado, enquanto o número de fotos disponibilizadas ultrapassa os 2,5 mil milhões ao mês.

Todas as semanas são carregados 3,5 mil milhões de conteúdos, entre posts, links e notas de outro género, por utilizadores que gastam cerca de 55 minutos por dia a gerirem o seu perfil.

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Mas nem tudo são rosas neste percurso, até agora, ascendente. À medida que a popularidade do Facebook aumenta, as críticas sobem de tom, e dizem maioritariamente respeito às questões relacionadas com a segurança e com a privacidade.

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Tal aconteceu em Dezembro último, quando os responsáveis pelo site decidiram mudar a política de privacidade, deixando os perfis e os seus conteúdos, nomeadamente fotos e listas de amigos, acessíveis por defeito a qualquer utilizador.

O episódio valeu-lhe uma segunda investigação por parte das autoridades canadianas, com base em queixas de um dos membros da rede. Também nos Estados Unidos, e depois das críticas recebidas logo após a sua implementação, as novas ferramentas de privacidade deram lugar a uma acção que decorre actualmente na Comissão Federal do Comércio, intentada pelo Electronic Privacy Information Center.

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As mexidas no design também nem sempre têm agradado aos utilizadores, mas facto é que há um ano atrás o Facebook não tinha metade dos membros registados actualmente. Há dois meses somava 350 milhões de perfis, logo os 50 milhões de utilizadores conseguidos neste período de tempo só podem mostrar - quer o conceito agrade ou não - que o Facebook é a rede social do momento.

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Patrícia Calé