
Embora pensemos na internet como algo não concreto, na verdade essa tecnologia depende de uma ampla estrutura física de servidores e data centers espalhados pelo mundo.
Todos estão ligados por infraestruturas físicas, como cabos submarinos, routers e modems, que consomem recursos naturais e precisam de uma quantidade significativa de energia para funcionar. E gerar energia provoca emissões de dióxido de carbono.
Para ilustrar as consequências do uso do motor de busca Google, Joana Moll, uma artista-investigadora que tem trabalhado na análise da componente física da Internet, criou um ambiente virtual chamado CO2GLE.
O site usa dados do tráfego na internet de 2015, assumindo que o Google processa cerca de 47 mil requisições por segundo no mundo, o que significa uma emissão estimada de 500 quilogramas de CO2 por segundo ou de 10 gramas por requisição feita no motor de busca. Isto significa 300 toneladas de CO2 a cada minuto, mais do que o peso de duas baleias azuis adultas.
Mas, é possível que os dados já estejam desatualizados tendo em conta que a gigante tecnológica indica que, desde 2007 é neutra em emissões de carbono e que desde 2017 usa 100% de energias renováveis.
De qualquer maneira, pode acompanhar as emissões provocadas pelo uso do Google em tempo real neste site.
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