A proposta é da startup norte-americana Nectome que sugere uma espécie de embalsamento high-tech do cérebro, de detalhe microscópico, recorrendo a um composto químico capaz de “congelar” tal órgão por centenas, ou mesmo milhares de anos.

O processo irá manter todas as suas memórias inalteradas, desde “o grande capítulo do vosso livro favorito à sensação de ar frio no inverno, a preparar uma tarte de maçã, ou jantar com os seus amigos e família", pode ler-se no site da empresa.

A ideia é que, no futuro, seja desenvolvida uma técnica capaz de recuperar todo o “backup” do cérebro e guardá-lo numa qualquer rede ou dispositivo informático. No conjunto de hipóteses há, nomeadamente, a possibilidade de “exportação” para um dos robots da altura, que, tal como o universo da série Carbono Alterado sugere, poderão estar no ponto de reproduzirem, de forma perfeita, o corpo humano.

E mediante essa possibilidade, escolheria uma “sleeve” parecida consigo ou faria um upgrade?

Pode conhecer mais acerca deste complexo projeto e dos seus ambiciosos objetivos através do site da Nectome. Entretanto saiba que há uma lista de espera para "morrer já" e esperar que exista uma forma de recuperar as suas memórias no futuro. A inscrição custa 10.000 dólares, qualquer coisa em redor dos 8.000 euros.