
A consulta está disponível no site da Autoridade da Concorrência (AdC) e está aberta a todos os que queiram participar com os seus comentários até 16 de dezembro.
A entidade responsável pela concorrência em Portugal fez uma análise ao mercado que publicou nos Issues Paper sobre Ecossistemas Digitais, Big Data e Algoritmos e diz não ter encontrado evidência que indiciasse uma utilização generalizada de algoritmos de preços entre a amostra inquirida. Refere porém que "a análise mostra que o recurso a algoritmos de preços pode ter já implicações em determinados mercados e marketplaces, e pode vir a representar um desafio em termos de política de concorrência, no futuro".
Segundo a AdC, o big data tem permitido o desenvolvimento de algoritmos de preços, de monitorização, de ranking ou de recomendação que podem facilitar a criação e manutenção de equilíbrios de colusão no mercado, apesar de efeitos positivos na descoberta de produtos e na comparabilidade de preços. Cerca de 37% de uma amostra de empresas com presença digital que foram inquiridas afirmam recorrer a software de monitorização de preços online dos concorrentes.
Na consulta ao mercado a Autoridade da Concorrência coloca já um conjunto de questões, que podem ser respondidas através de um endereço de email até dia 16 de dezembro.
A informação sobre a consulta pública pode ser vista no site da Autoridade da Concorrência.
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