O relatório Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal faz o retrato da evolução da educação e competências, mas também da produtividade, fatores que estão claramente ligados. Os dados do relatório vão ser hoje divulgados e mostram que numa década, o salário médio dos portugueses apenas aumentou para os menos qualificados.
Segundo a informação já disponibilizada, os trabalhadores com o ensino superior e com o secundário registaram, em média, perdas reais nos salários de 11% e de 3%, respetivamente, na última década. "Mais educação continua a garantir salários mais elevados, mas o diferencial tem diminuído", pode ler-se no documento que indica também que "apesar do salário médio em 2019 ser menor do que o de 2011 na maioria dos níveis de escolaridade, os ganhos salariais dos portugueses mais qualificados face aos menos qualificados são consideráveis".
A produtividade é outro dos temas abordados, e aqui Portugal tem perdido terreno face à média da União Europeia. "Há uma associação positiva entre salários e produtividade dos países e apenas um aumento sustentado da produtividade dará margem para aumentos salariais", refere o relatório da Fundação que indica que, desde 2000, a produtividade portuguesa nunca ultrapassou os 70% da média europeia, valor atingido entre 2006 e 2010 e em 2013.
A Fundação José Neves avança também com uma série de metas para 2040, entre as quais está colocar Portugal nos 10 países da UE com mais emprego em tecnologia e conhecimento. A formação ao longo da vida é outro dos objetivos e pretende-se ter pelo menos 25% dos adultos a participar em educação e formação, aumentando uma percentagem que está nos 13%.
A Conferência da Fundação José Neves pode ser acompanhada online nas plataformas da organização e o estudo pode se também consultado na íntegra.
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