Um grupo de investigadores do MIT defende que os cientistas da computação e os engenheiros informáticos não deviam ser os únicos a determinar o futuro da inteligência artificial e propõem, em alternativa, a criação de um enfoque multidisciplinar.
Sob a denominação “Comportamento da máquina”, o novo campo de estudo proposto permitirá abordar todas as inquietudes e preocupações que esta tecnologia gera, desde a substituição dos nossos postos de trabalho, à possibilidade de “revolta” dos robots, passando também pelos carros autónomos e pelas armas robóticas, descrevem os seus promotores num artigo cientifico publicado recentemente.
A intenção é analisar a evolução dos sistemas de IA e determinar o seu verdadeiro significado para a humanidade, estudando o seu funcionamento e o modo como são afetados e como influenciam o seu ambiente.
"Estamos a assistir à ascensão das máquinas, máquinas que tomam decisões e agem de forma autónoma", refere Iyad Rahwan, um dos investigadores do MIT, num dos blogs da instituição. "Isso exige um novo campo de estudo científico que as analise não apenas como produtos da engenharia e da ciência da computação, mas também como uma nova classe de atores com os seus próprios padrões comportamentais e ecologia".
A criação deste novo campo de estudo “exige a união e o esforço de todos os sectores envolvidos na criação e desenvolvimento de sistemas de IA”, apelam igualmente os peritos do MIT.
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