Já tinham passado 14 anos desde que uma câmara mergulhou para captar imagens do histórico navio e o tempo que passou não parece ter sido benevolente: o Titanic está a ser “consumido” e cada vez mais deteriorado.
A 3.810 metros de profundidade, com a água a 1 °C, os destroços resultantes da fatídica noite de 1912 estão vulneráveis a remoinhos e sujeitos a constantes mudanças nas correntes marítimas. A corrosão do sal, as bactérias que consomem metais e a ação profunda da corrente causaram grande impacto nos destroços.
O mergulho, protagonizado a bordo de um submarino Triton, e serviu para capturar imagens 4K, usando câmaras especialmente adaptadas, que vão permitir a produção de modelos 3D de alta precisão. Deste modo vai ser possível avaliar melhor a condição atual do navio e projetar o seu futuro, assim como ver o que resta do naufrágio em realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR).
Os resultados completos da expedição vão ser publicados num documentário realizado pela Atlantic Productions London.
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