
Sair de casa sem telefone é um drama nos dias que correm. Um drama para o qual até tem uma justificação de peso, ou várias responderá. Tem mesmo?
Nesta era de ansiedade digital há cada vez mais quem comece a optar por se “desligar”, para se “voltar a ligar”. É o lema dos movimentos da chamada “desintoxicação digital” que surgem um pouco por todo o mundo, e nomeadamente da Digital Detoxing, uma empresa com sede no Reino Unido que pretende ajudar pessoas a encontrarem um equilíbrio saudável entre as tecnologias digitais e o mundo não digital.
A Digital Detoxing organiza “retiros digitais” para os corajosos que quiserem pôr de lado a sua existência durante um tempo – no mínimo três dias. “As pessoas precisam de tempo para se adaptarem”, referiu o Martin Talk, fundador da Digital Detoxing numa entrevista recente à BBC World. “A reação inicial é o horror de não terem telefone ou efeitos como a 'vibração fantasma' no bolso, o que os faz pensar que o telefone está a tocar mesmo quando não há telefone”.
Apesar do sofrimento inicial, o especialista afirma que as pessoas começam a sentir-se “muito mais relaxadas” à medida que o processo avança. “Muitos descrevem a sensação como a de respirar profundamente ar fresco. Sentem-se mais envolvidas com o mundo em seu redor”.
E à medida que as dependências digitais vão aumentando, aumentam também os projetos de “desintoxicação”. O Digital Detox “original” nasceu em 2012, nos Estados Unidos, mas por terras lusas também já se oferecem alternativas. É o caso do Offline Portugal, uma iniciativa criada por duas portuguesas, que troca telemóveis e tablets por ioga e surf no Alentejo que pode conhecer melhor neste site.
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