A falta de diversidade de género nas áreas da ciência é uma questão preocupante e por isso a UNESCO decidiu em 2015 definir um dia para debater a questão. Nos últimos anos têm sido redobrados os esforços para inspirar e envolver mulheres na ciência, mas a exclusão continua a ser uma realidade.
Os dados indicam que, atualmente, menos de 30 por cento dos investigadores em todo o mundo são mulheres. Apenas cerca de 30 por cento de todas as estudantes do sexo feminino selecionam campos relacionados às Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (CTEM) no ensino superior, como mostram os números da UNESCO relativos a 2014 - 2016.
Globalmente, as matrículas de estudantes do sexo feminino é particularmente baixa em TIC, com apenas 3 %, ciências naturais, matemática e estatística com 5 %, e em engenharia e construção, com 8 %.
Preconceitos e estereótipos de género continuam a afastar as mulheres destas áreas e a ONU lembra que a ciência e a igualdade de gênero são vitais para o cumprimento das metas de desenvolvimento, incluindo a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Hoje existem várias iniciativas previstas em todo o mundo para marcar o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, com foco no tema “Mulheres Cientistas na Vanguarda da Luta contra o COVID-19”, à volta do qual vai ser organizada uma conferência online.
Em Portugal há também iniciativas e um ciclo de workshops gratuitos.
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